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Orinter promove imersão na iconografia dos templos egípcios durante famtour; veja fotos

O templo de Kom Ombo é dedicado a dois deuses

O templo de Kom Ombo é o único no Egito dedicado a dois deuses (Ana Azevedo/M&E)

EDFU – No quinto dia de passeio da famtour da Orinter, pelo Egito, que ocorre em parceria com a Exotic Tours and Travel, e conta com a presença de agentes de viagens de São Paulo e Minas Gerais, o grupo conheceu o templo antigo mais bem conservado do país (Edfu) e o único criado para duas divindades, o Templo de Kom Ombo, dedicado a Sobek, e o Hórus. A programação contou com um período de navegação pelo Rio Nilo, entre Edfu, cidade onde fica o templo homônimo e Kom Ombo, província onde está o o templo que também carrega seu nome.

Templo de Edfu

Fachada do templo de Horus

Fachada do templo de Edfu, dedicado ao Deus Hórus (Ana Azevedo/M&E)

O Templo de Edfu, localizado na margem ocidental do rio Nilo, na cidade de Edfu, é um dos mais bem preservados do Antigo Egito e o segundo maior do país, superado apenas por Karnak. Dedicado ao deus Hórus, foi construído durante o período helenístico, entre 237 e 57 a.C., refletindo a prosperidade da época.

As inscrições nas paredes fornecem informações valiosas sobre a língua, mitologia e religião do Egito durante o período greco-romano. Essas inscrições incluem detalhes sobre a construção do templo e mitos associados ao local, além de representações do conflito entre Hórus e Seth, também conhecido como a luta entre o bem e o mal.

O templo foi erguido pelos reis ptolomaicos, que, apesar de viverem em Alexandria, preservaram a cultura egípcia ao adotar práticas locais, como o casamento entre irmãos e a construção de templos em locais tradicionais. Sua construção começou em 237 a.C. sob o reinado de Ptolemeu III e foi concluída em 57 a.C. durante o reinado de Ptolemeu XII. O templo foi erguido sobre um outro menor e anterior, também dedicado a Hórus, mas com uma orientação diferente.

A estrutura inclui um pátio cercado por colunas, uma sala hipostila, que é composta por um teto sustentado por colunas, e um santuário, onde se encontra uma câmara esculpida em granito do faraó Nectanebo II, remanescente do templo original. Após a proibição do culto não cristão em 391 d.C., o templo caiu em desuso e foi parcialmente destruído por cristãos.

Por séculos, o local permaneceu enterrado sob areia e lama até ser redescoberto em 1798 e escavado por Auguste Mariette em 1860. Hoje, o templo de Edfu é uma das atrações turísticas mais importantes do Egito, com acesso renovado e um sistema de iluminação que permite visitas noturnas.

A construção segue a tradição egípcia, com orientações norte-sul e uma área total de 6.430 metros quadrados. O templo é famoso pelo seu pilar de 36 metros de altura, considerado o mais alto entre os templos sobreviventes no Egito. O pilar, decorado com cenas de batalha e estátuas de Hórus, marca a entrada para o pátio e outras salas do templo, onde rituais sagrados eram realizados.

Kom Ombo

Orinter egito

Os deuses Sobek e Hórus estão representados em diversos hieróglifos nas paredes do templo de Kom Ombo (Ana Azevedo/M&E)

A segunda parada do dia foi no Templo de Kom Ombo, localizado na cidade de Kom Ombo, cuja construção data de há mais de dois mil anos durante o período Ptolemaico, sendo único em sua concepção como um templo duplo. Ele é dedicado a duas divindades distintas da mitologia egípcia: Sobek, o deus crocodilo associado à fertilidade e à criação do mundo, e Hórus, o deus falcão.

O nome “Kom Ombo” tem origem nas palavras “Kom”, que em árabe significa “escombro”, possivelmente referindo-se ao estado do templo antes de sua restauração, e “Ombo”, que deriva de “Nwbt”, significando “ouro”, em referência à cidade que estava situada na rota do ouro que vinha da Núbia em direção ao norte do Nilo. O templo de Kom Ombo não só destaca a importância religiosa do local, mas também sua relevância econômica e estratégica na antiguidade.

Sua construção teve início sob o reinado de Ptolomeu IV (224–205 a.C.) e continuou durante os reinados seguintes, com muitas alterações ocorrendo sob a influência romana, tanto que os hieróglifos possuem mais detalhes do corpo humano do que nos demais templos do país. O local sofreu danos significativos ao longo dos séculos, devido a terremotos, inundações do rio Nilo e o reaproveitamento de seus materiais em outros projetos de construção. Em 1893, uma restauração foi realizada pelo arqueólogo francês Jacques de Morgan.

Kom Ombo é conhecido por sua rica iconografia, que inclui inscrições nas paredes, colunas decoradas, ruínas preservadas e o nilômetro, uma ferramenta utilizada para medir o nível das águas do Nilo durante as cheias. Trata-se de um poço conectado ao rio Nilo, o qual enche conforme o nível do rio aumenta e por onde é possível calcular o quando o rio irá vazar e afetar as cidades que o ladeiam. É por meio dele também, que com o nível alto da água, crocodilos apareciam no templo, simbolizando fertilidade.

Além do templo, os visitantes podem explorar o Museu do Crocodilo, que abriga várias múmias de crocodilos, encontrados localmente. O templo está situado a 60 km da cidade de Edfu e a 45 km de Aswan, tornando-se uma parada crucial para os cruzeiros que navegam pelo Nilo entre Luxor e Aswan.

Kom Ombo, junto com as cidades de Esna e Edfu, é uma das principais paradas nesses cruzeiros, sendo a primeira para aqueles que partem de Aswan. Vale ressaltar, que visita ao templo também pode ser feita por terra, através de carro ou van, mas sempre com guia turístico.

Famtour Orinter

Famtour da Orinter no templo de Kom Ombo

Famtour da Orinter no templo de Kom Ombo (Ana Azevedo/M&E)

Participam da viagem os seguintes profissionais:

  • Jaine Ananda da Silva Bertipaglia, da Ares Travel
  • Carolina Camargo Mattos, da Be One
  • Carmen Fernanda Guglielmo, da Boscovich
  • Giuliano Jorge Wassall, da Clube Turismo Ribeirão Preto
  • Jose Nunes Neto, da Clube Turismo Assis
  • Pedro Henrique Vieira Kemp, da Clube Turismo Marília
  • Telma Regina Mangini de Oliveira, da I Believe in Magic
  • Pedro Motta Hellmeister, da Orinter
  • Aline Silva, da Orinter
  • Jose Roberto Pitol Segundo, da Pitoltur
  • Silvia Maria Lourenço Vanderley Nanes, da Plan & Travel Consultoria de Turismo
  • Renata Piedade Zaninotto, da Renata Piedade Viagens
  • Rodrigo Reis de Rezende Costa, da TZ Viagens
  • Vagner Lazarini, da TZ Viagens 
  • Juliana Albuquerque, da Vivi Passeri

Veja os melhores momentos da viagem na galeria abaixo.

Galeria Orinter

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Vem aí!

Nesta quinta-feira (12), logo antes do amanhecer, será realizada a saída de Aswan em direção a Abu Simbel para visitar os templos de Ramses II. O dia conta ainda, com um passeio de faluca pelo Rio Nilo, permitindo a apreciação de vistas do Mausoléu do Agha Khan, da Ilha Elefantina e do Jardim Botânico, de uma visita à Represa Alta de Aswan e ao Templo de Filae.

*O MERCADO & EVENTOS viaja a convite da Orinter, com proteção da GTA e apoio da Shift Mobilidade.

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