O setor de serviços, que reúne atividades como transporte, turismo e restaurantes, apresentou crescimento de 1,2% em julho na comparação com junho. O resultado faz com que o segmento – o que mais emprega na economia – atinja o ponto mais alto da série histórica, superando o marco alcançado em junho.
Em relação a julho de 2023, a expansão foi de 4,3%. No acumulado de 2024, a alta é de 1,8%, enquanto em 12 meses o resultado mostra expansão de 0,9%. Os dados foram divulgados pela Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta quarta-feira (11), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Observando a comparação entre meses seguidos, o resultado de julho foi a segunda alta seguida. Em junho, a expansão tinha sido de 1,7%. Nesses dois meses, o setor somou crescimento de 2,9%, fazendo com que se posicione 15,4% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020).
Desempenho do Turismo
A pesquisa do IBGE traz dados também do Indicador de Atividades Turísticas (Iatur), que mostrou retração de 0,9% na passagem entre junho e julho. O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, atribui o mau desempenho ao aumento de preços de passagens aéreas (19,39%) e de aluguel de veículos: alta média de 6,93%.
Apesar da queda recente, o segmento de turismo se posiciona 6,8% acima do patamar pré-pandemia e 1% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.
Essa divulgação do Indicador de Atividades Turísticas é a primeira desde que o IBGE aumentou o número de locais pesquisados, passando de 12 para 17. Foram incluídos Amazonas, Pará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Mato Grosso, que se somam a Ceará, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e o Distrito Federal.
*Com informações da Agência Brasil.