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Destinos

Roma pode começar a cobrar pelo acesso à famosa Fontana di Trevi

Fontana di Trevi, na Itália, é um dos pontos turísticos mais famosos do mundo (Divulgação/Booking)

Os líderes de Roma estão pensando em limitar o acesso à histórica Fontana di Trevi, que não é apenas uma obra-prima barroca, mas também um dos principais pontos turísticos do mundo – e cartão postal da cidade italiana. Os planos que estão sendo considerados envolvem que os visitantes façam uma reserva com antecedência para visitar a fonte, de acordo com uma matéria do The Guardian.

Os residentes, é claro, ainda terão permissão para visitar a fonte e o farão gratuitamente. Mas todas as outras pessoas precisarão fazer uma contribuição de um a dois euros em troca da possibilidade de passar algum tempo apreciando a obra-prima. O sistema de reserva paga é apenas uma das opções que a cidade está considerando para proteger o local histórico.

O prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, disse que as medidas para reduzir o número de turistas são “uma possibilidade muito concreta”, acrescentando que várias soluções possíveis estão sendo analisadas.

“Decidimos estudar e investigar o assunto porque a situação está se tornando tecnicamente muito difícil de administrar”, disse ele. “Os policiais locais nos dizem isso o tempo todo: há uma concentração de pessoas que dificulta a proteção adequada do monumento e, muitas vezes, também é uma fonte de degradação.”

O objetivo da taxa de entrada não é arrecadar dinheiro, mas usar o novo sistema como um mecanismo para controlar a multidão de pessoas que circunda a fonte desde o nascer até o pôr do sol e até tarde da noite.
O novo sistema também acabaria com comportamentos desrespeitosos de alguns turistas, de acordo com o jornal.

“Pessoalmente, eu seria a favor de uma nova forma de acesso, limitada e cronometrada, à Fontana di Trevi”, disse Alessandro Onorato, conselheiro municipal responsável pelo turismo, ao jornal Corriere della Sera.

A discussão sobre a melhor forma de proteger a fonte é especialmente urgente no momento em que a cidade se prepara para sediar o jubileu de 2025, que é um evento católico romano com duração de um ano que deve trazer mais de 30 milhões de turistas e peregrinos a Roma.

Mas essa última medida, que faz parte de um número crescente de esforços para conter o turismo excessivo em todo o mundo, também é motivada por um histórico de turistas que se comportam mal na fonte. Em 2017, por exemplo, a cidade aplicou multas por mau comportamento no local depois que os turistas começaram a se divertir na água da fonte. E em 2018, uma briga de oito pessoas começou por causa de ‘selfies’.

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