
Voos panorâmicos de helicóptero no Rio seguirão novas regras por pelo menos 1 ano (Nuno Lopes/Pixabay)
Nove empresas de voos panorâmicos no Rio de Janeiro terão que manter seus helicópteros a uma distância mínima do Cristo Redentor por pelo menos um ano, conforme um novo acordo assinado com o Ministério Público Federal (MPF). O termo de ajustamento de conduta (TAC), firmado na última segunda-feira, visa reduzir o ruído causado pelas aeronaves, que vinha gerando reclamações dos moradores da cidade.
O TAC estabelece regras rigorosas para minimizar o impacto sonoro, como a proibição de voos pairados sobre o Cristo Redentor e o Morro do Pão de Açúcar, além de exigir que as aeronaves se mantenham a pelo menos 600 a 800 metros de distância do Cristo, a partir de 2 mil pés de altitude.
As empresas se comprometeram a seguir normas que incluem manter alturas mínimas de voo e distâncias específicas de monumentos e áreas residenciais. Além disso, as empresas deverão respeitar rotas de voo predeterminadas e criar uma associação para regulamentar e fiscalizar suas atividades dentro de 60 dias. O descumprimento pode resultar em multas de R$ 10 mil.
O acordo, resultado de um inquérito civil iniciado em abril de 2023, terá validade de um ano. Durante esse período, a eficácia das novas regras será monitorada nos bairros mais afetados pelos voos, como Joá, Jardim Botânico, Lagoa, Humaitá e Urca. Se os resultados não forem satisfatórios, o MPF poderá adotar medidas adicionais. Empresas que não aderirem ao TAC serão intimadas a se manifestar e poderão enfrentar ações civis públicas.
*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.