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Primeira jangada acessível beneficia deficientes físicos de Maceió

A primeira jangada acessível do Brasil; desenvolvida em Maceió; leva passageiros com pouca mobilidade as mais belas praias e piscinas naturais de Alagoas. O projeto feito pelo arquiteto e ergonomista Jorge Luis Silva contou com o apoio da Secretaria Municipal de Promoção de Turismo (Semptur) da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas; e mais recentemente; do Maceió Convention & Visitors Bureau.

A jangada “ACESSIBILIDADE I” tem 6;45 metros de comprimento e 1;98 metros de largura e suporta até seis pessoas; sendo dois cadeirantes. Em sua construção; o jangadeiro Sidney Cícero da Silva; conhecido como Dinho; utilizou as madeiras de pequi; jaqueira; maçaranduba e igapó. O artesão Durval Joaquim; de Viçosa; também colaborou no projeto com a esteira de bambu que facilita o acesso dos usuários até a embarcação.

“Quando começamos a executar o projeto percebemos que a areia fofa da praia era um obstáculo para o cadeirante chegar à jangada e até mesmo ter acesso à praia. A partir dessa dificuldade surgiu a ideia de fazer uma adaptação nas rampas até a jangada e coube ao artesão Durval executar o projeto com bambu. A primeira tentativa não deu certo; pesava mais de 160 quilos”; afirma Jorge.

O sucesso da jangada adaptada virou noticia em sites dos Estados Unidos; e novos parceiros abraçaram o projeto de acessibilidade; como o hotel Radisson de Maceió e a Braskem. Cada empresa construirá uma nova embarcação.

De acordo com a Secretária de Turismo Municipal; Cláudia Pessôa; o passeio as piscinas naturais tem um grande diferencial: há mais de 40 anos é realizado pelos próprios pescadores e jangadeiros em jangadas de vela. “Em 2010; a capital alagoana é pioneira no serviço com qualidade e segurança para os portadores de mobilidade reduzida terem acesso à praia; às piscinas naturais. Enfim; numa jangada acessível; o lazer é para todos”; diz Cláudia.

O cadeirante José Batista; 35 anos; foi um dos primeiros passageiros da jangada acessível. “Participei ativamente dos testes para que a embarcação ficasse adequada a todos que tiverem mobilidade reduzida”. José Batista diz que não encontrou dificuldade para subir e descer da jangada; que também tem espaço para a cadeira de rodas girar.”Criar acessos é uma questão de cidadania. Também é interessante que Jorge fez o projeto; mas compartilha com a prefeitura; Adefal; jangadeiros; ou seja; a comunidade através de seus representantes está opinando e tudo deu certo. Fiquei muito feliz; porque pela primeira vez tive acesso às piscinas naturais da Pajuçara”; relata.

Um passeio às piscinas naturais de Pajuçara na embarcação acessível; por duas horas; sai R$20;00 por pessoa mais R$10;00 o aluguel de máscara. Outras informações no site www.turismo.maceio.al.gov.br ou pelo telefone (82) 9905-2515.    

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