
Corte nas taxas de juros dos EUA impacta nas decisões do Banco Central do Brasil e nos movimentos futuros do dólar e da Bolsa no país (Divulgação/Pixabay)
No pregão de ontem (22), o dólar fechou em alta de 1,97%, cotado a R$ 5,58, após os investidores demonstrarem aversão ao risco devido a indicadores econômicos que sugerem um enfraquecimento gradual da economia americana. Foi o maior resultado registrado desde abril do ano passado, quando subiu 2,21%.
No Brasil, os discursos do diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, reafirmando que o Banco Central está preparado para elevar a taxa Selic se necessário, têm gerado incertezas. já que vai contra as falas anteriores do presidente do BC, Roberto Campos Neto.
O mercado segue agora na expectativa da indicação dos planos do Federal Reserve (Banco Central dos EUA) na próxima reunião, em setembro, com uma possível sinalização de cortes mais graduais nas taxas de juros, que consequentemente impacta nas decisões do Banco Central do Brasil e nos movimentos futuros do dólar e da Bolsa no país.
Nesta manhã, o dólar abriu em queda com as atenções dos mercados globais voltados ao simpósio econômico de Jackson Hole, no Estado norte-americano de Wyoming, onde o presidente do FED, Jerome Powell, pode dar sinais sobre a trajetória dos juros no país ainda hoje.