
Os custos de combustível representarão cerca de 32% dos gastos globais das companhias aéreas este ano, 7% mais do que há cinco anos atrás (Banco de imagens Pexels/Joël Super)
Em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (12), pela Stocklytics.com, “a indústria aérea global deverá gastar uns colossais 291 bilhões de dólares em combustível” em 2024, um aumento de mais de 100 bilhões se comparado ao ano de 2019, em época pré-pandêmica.
Com o turismo e viagens finalmente retomando os números após esse período, o valor do combustível também cresceu pelo aumento da demanda, mas também, possivelmente, as empresas estejam pagando mais dólares pela mesma quantidade de combustível usada em 2019, que no caso foi de 96 bilhões de galões.
Após a queda do valor durante a pandemia, logo em 2022 o preço subiu em 13%, e os dados mostram ser isso que está acontecendo também atualmente: um aumento no valor da substância. “As estatísticas mostram que um volume de combustível semelhante em 2024 deverá custar 100 mil milhões de dólares, ou seja, 53% a mais do que em 2019”, explicou o comunicado.
O comunicado também justifica que “graças a este aumento massivo, os custos de combustível representarão cerca de 32% dos gastos globais das companhias aéreas este ano, 7% mais do que há cinco anos atrás”. Outro fator de aumento nos custos é a guerra entre Ucrânia e Rússia e, já que esses conflitos ainda estão à tona, a tendência é que o valor do produto cresça ainda mais.
Contudo, embora o valor e custo com o combustível represente um gasto significativo para as empresas aéreas, a receita do setor deve suavizar as despesas, já que as projeções do mercado estão otimistas, chegando a um trilhão de dólares, quase 160 bilhões a mais do que a pré-pandemia.
“Com o aumento da procura global de voos, prevê-se que o número total de passageiros aéreos atinja quase cinco bilhões até ao final de 2024, ou mais 400 milhões do que antes da pandemia. Além de atingir um número recorde de passageiros, o setor aéreo também gerará mais receitas do que nunca”, explicou o comunicado.