A temporada de escaladas ao Monte Fuji teve início em 1º de julho, marcada por novas regulamentações destinadas a controlar o impacto do turismo. A partir de agora, os visitantes são obrigados a pagar uma taxa turística de 2 mil ienes e o número diário de escaladores está limitado a 4 mil pessoas. Essas medidas foram introduzidas pelo governo da província de Yamanashi em resposta aos desafios enfrentados após a reabertura do Japão ao turismo internacional pós-pandemia.
Anteriormente à pandemia, a montanha recebia cerca de 5 milhões de visitantes anualmente, um número que quase dobrou desde o início da década. Esse aumento exacerbou problemas como a acumulação de lixo, filas longas nas trilhas e violações das normas de segurança, como vestimentas inadequadas e tentativas de acender fogueiras.
A introdução da taxa turística não só visa desencorajar visitantes com comportamento inadequado, mas também financiar iniciativas de limpeza e conservação ambiental. Além disso, o fechamento dos portões de acesso das 16h às 3h pretende mitigar escaladas noturnas, que representavam um desafio significativo para a gestão e segurança do local.
Essas medidas foram adotadas para proteger o Monte Fuji do impacto do “overtourism”, um fenômeno que pode levar à degradação ambiental e afetar negativamente a experiência dos visitantes. O governo de Yamanashi espera que essas regulamentações contribuam para um equilíbrio sustentável entre a preservação do ambiente natural e a promoção do turismo na região.