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A operadora alemã Aida inseriu pela primeira vez o Brasil em seu catálogo de destinos turísticos. A partir de outubro começam a navegar na Amazônia e na costa brasileira dois navios da empresa. “É a primeira vez que a Aida opera abaixo da linha do Equador”; comemora Margaret Grantham; responsável pelo Escritório Brasileiro de Turismo na Alemanha.
Com essa inserção; o Brasil faz parte agora do “menu” de sete das 10 maiores operadoras da Alemanha. “As outras três empresas trabalham segmentos específicos como Turquia e Egito”; justifica a executiva. A Aida figura na sexta colocação; atrás da TUI; Rewe; Thomas Cook; Alltours e FTI.
A informação foi divulgada em reunião entre a Embratur e os cooperados; nesta terça-feira; dia 9; no Messe Berlim; onde começa amanhã a ITB; uma das maiores feiras de turismo do mundo. Na ocasião; os participantes brasileiros no evento; que somam 52 este ano (18 em módulos e 34 em mesas); tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o mercado alemão.
A Alemanha está em quarto lugar na lista dos países que mais emitem estrangeiros para o Brasil; sendo o segundo da Europa; atrás apenas da Argentina; Estados Unidos e Itália; nesta ordem. Em 2008; 254.264 alemães visitaram o Brasil; número 1;3% menor em relação a 2007. “Apesar da queda; sentida em todo o mundo por causa da crise; pulamos da sexta para a quarta posição”; lembra Margaret Grantham.
A responsável pelo EBT na Alemanha apontou ainda que os alemães viajam ao país; em sua maioria; para visitar amigos e parentes. O índice foi o maior em 2008; com 38;5%. “A relação familiar e social entre Brasil e Alemanha é muito grande”; afirma. Ela também comemora o aumento do gasto dos turistas alemães; por dia e por pessoa; no segmento de lazer; que subiu de US$ 64;7 em 2007 para US$ 75;7 em 2008.
A expectativa de crescimento de turistas alemães pelo mundo em 2010 é grande: “De acordo com a Revista FVW; a mais importante publicação sobre turismo na Alemanha; haverá um aumento de 7;1% na receita e de 6;8% em número de passageiros; além disso; 42% dos alemães dizem que têm previsão de viajar; segundo pesquisa”; conta Margaret Grantham.
Segundo ela; já começa a ser delineada na Alemanha uma nova tendência de viagens: “Curto prazo; com reservas de última hora; responsabilidade social; quem agregar esse bandeira a sua marca sai ganhando; e luxo; acessível e com qualidade no atendimento”; afirma. A executiva destaca ainda dois tópicos: preço e segmentação.
Margaret Grantham, executiva do EBT na Alemanha, apresenta perfil do mercado alemão