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(Arquivo M&E)
A Associação do Transporte Aéreo Internacional (IATA) divulgou os dados de maio de 2024, mostrando um crescimento anual de 14,7% em relação a maio de 2023, para a demanda total, medida em toneladas de carga por quilômetro (CTKs). As operações internacionais apresentaram um aumento ainda maior, alcançando 15,5%.
Enquanto isso, a capacidade disponível, medida em toneladas de carga disponível por quilômetro (ACTKs), registrou um aumento de 6,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para o crescimento de 10,2% nas operações internacionais.
Willie Walsh, diretor geral da IATA, comentou sobre os fatores impulsionadores desse crescimento, incluindo o aumento do comércio global, do comércio eletrônico e as restrições de capacidade no transporte marítimo. Ele mencionou também as expectativas positivas indicadas pelo índice PMI, apesar das possíveis repercussões das novas políticas dos Estados Unidos sobre o comércio eletrônico com a China.
“A demanda por carga aérea aumentou consideravelmente em todas as regiões em maio, resultado do crescimento do comércio, do comércio eletrônico e das restrições de capacidade do transporte marítimo. As perspectivas permanecem muito positivas, com o índice PMI indicando expectativas de crescimento futuro.
No entanto, pode ocorrer algum recuo com as imposições mais rigorosas dos Estados Unidos nas condições de entrega de comércio eletrônico da China. O aumento dos custos e do tempo de trânsito para remessas abaixo de US$ 800 pode desencorajar os consumidores dos Estados Unidos e trazer desafios significativos para o crescimento na rota comercial Ásia-América do Norte, que é a maior do mundo”, disse Walsh.
O desempenho por região mostrou que as transportadoras da Ásia-Pacífico lideraram o crescimento, com um aumento de 17,8% na demanda por carga aérea. Enquanto isso, as transportadoras da América do Norte apresentaram o menor desempenho, com um crescimento de 8,7%.
A Europa viu um crescimento robusto, com um aumento de 17,2% na demanda por carga aérea, destacando-se as rotas dentro do próprio mercado europeu e para o Oriente Médio. As transportadoras da África registraram o melhor desempenho entre todas as regiões, com um aumento de 18,4% na demanda. A análise também revelou variações na inflação por região, influenciando os padrões de comércio global e produção industrial.
