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Hotelaria / Turismo em Dados

Hotelaria brasileira fecha 2023 com R$ 8,4 bilhões em investimentos e 44 novos contratos

Quarto Hotel Grand Hyatt São Paulo

Na pesquisa, dados apontam uma melhora em diversas cidades-chave do país para o setor, impulsionada pelo aumento da receita por quarto disponível (RevPAR) em 20% ao longo do ano (Divulgação/Grand Hyatt São Paulo)

O setor hoteleiro brasileiro fechou o ano de 2023 com R$ 8.4 bilhões de investimentos estimados até 2028, um aumento de 26,9% em relação ao ano anterior. Esse avanço resultou na assinatura de contratos para 137 hotéis nos próximos quatro anos, totalizando aproximadamente 21.863 quartos em diferentes segmentos. Os dados são da pesquisa recente realizada pela HotelInvest em parceria com o Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil).

“O aumento no número de contratos para hotéis até 2028 refletiu a confiança contínua dos investidores no potencial do mercado hoteleiro brasileiro. No entanto, vale ressaltar que, embora os valores tenham ultrapassado os níveis pré-pandêmicos em várias capitais neste ano, o aumento nos custos de construção ao longo dos próximos anos, representa, sim, um obstáculo significativo na conquista e desenvolvimento dos projetos. É preciso recuperar perdas, saldar dívidas e estabilizar o fluxo de caixa dos empreendimentos, dramaticamente afetados com a pandemia”, explica Orlando de Souza, presidente executivo do Fohb.

“O aumento no número de contratos para hotéis até 2028 refletiu a confiança contínua dos investidores no potencial do mercado hoteleiro brasileiro”

Na pesquisa, dados apontam uma melhora em diversas cidades-chave do país para o setor, impulsionada pelo aumento da receita por quarto disponível (RevPAR) em 20% ao longo do ano. Diferentemente de 2022, quando apenas uma minoria das capitais conseguiu superar a receita de 2019, desta vez nove das dez capitais analisadas alcançaram o patamar pré-pandemia.

O estudo cobre as capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Recife, Fortaleza e Manaus. Então polos turísticos como Manaus e Fortaleza, por exemplo foram afetados pelo aumento no preço das passagens, impactando diretamente a hotelaria. Como resultado, essas capitais experimentaram um resultado negativo na ocupação em 2023.

“Apesar do crescimento em 2023, houve uma desaceleração ao longo dos trimestres e, para 2024, devemos ter um incremento mais modesto tanto em ocupação quanto em diária por conta desse movimento visto ao longo do ano passado. Para isso, a continuidade da queda de juros, o aumento dos investimentos e da renda são fundamentais.”, comenta Cristiano Vasques, HotelInvest.

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