
Encontro teve como tema principal a Governança, do termo ESG, e contou com os principais especialistas do setor (Alagev/ Divulgação)
A Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev) realizou na última semana, no Tivoli Mofarrej, a sua 2ª Reunião Global das Comunidades de 2024, com a participação de 265 profissionais de diversas localidades do país, sendo 120 presenciais e 145 online.
“A palavra microrrevolução ganhou destaque neste encontro dedicado a entender o nosso papel individual na governança corporativa, fortalecer a comunidade para que juntos possamos exercer um caminho melhor. Refletimos também sobre esses insights e aprendizados para aplicar na realidade de cada um”, destacou Luana Nogueira, diretora executiva da Alagev.
Com o tema “Que história é essa, Alagev? Tudo sobre pessoas”, o encontro contou com layout de um programa de auditório e trabalhou com o assunto da Governança, do termo Environmental, Social, and Governance (ESG), além de pautas sobre diversidade na liderança, gestão de crise, assédio em eventos, boas práticas e transparência.
“A governança é o ato de governar, de dar diretrizes, orientações e encaminhamentos. Quando falamos sobre isso, parece que está distante, que só os profissionais de alto escalão podem abordar o tema. Mas devemos ser transparentes, entender como que mostramos isso de forma organizada, como me vejo responsável dentro desse processo e como faço a mudança ao meu redor. Acredito que se fazemos parte do problema, também podemos buscar a solução”, ressaltou Flávia Cunha da Casa Causa, conselheira do hub ESG da Alagev.
A especialista complementou dizendo que “somos a microrrevolução, a transformação precisa partir de nós” e afirmou que ”existem processos que podem mudar rápido, outros que precisam de preparação, mas podemos propor mudanças. Talvez não consigamos mudar o mundo, porém o que está ao nosso alcance, sim. A força do coletivo é importante. Se somos protagonistas, vamos buscar outros protagonistas”.
Já no segundo bate-papo foi abordada a importância da transparência e a responsabilidade, além de como a liderança deve ser exemplo dentro da empresa. Os profissionais apresentaram casos de condutas irregulares, assédios e falta de ética. A partir desses exemplos, mostraram maneiras de se trabalhar nesse meio de forma correta.
Participaram do bate-papo Adriana Santana, da MCI Brasil; Ana Prado, da Syngenta; Giancarlo Alcalai, Boyden; e Grace Kelly Caruzo, Queensberry Viajes de Incentivo. “É importante a questão do RH e da cultura do empreendimento, que vem muito do dono ou do CEO. Já vi relatos de assédio e quando chegou nesse patamar, não foi executado, porque o próprio CEO não permitiu que fosse efetivado. No turismo ainda falta um pouco de escuta”, destacou Grace.