
Os cassinos representam uma oportunidade de atrair investimentos estrangeiros, criar empregos em larga escala e fomentar o turismo nacional (Pavel Danilyuk/Pexels)
A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) recebeu negativamente a decisão da do Congresso Nacional ter adiado a votação sobre a liberação dos cassinos no Brasil. Segundo a entidade, a legalização dos cassinos tem o potencial de impulsionar significativamente a economia do país. Os cassinos representam uma oportunidade de atrair investimentos estrangeiros, criar empregos em larga escala e fomentar o turismo nacional.
Na última quarta-feira (15), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado adiou a votação do projeto de lei que trata da liberação de cassinos no país. O item foi retirado de pauta, com o argumento de que o relator do texto, senador Irajá (PSD-TO), não estava presente na reunião. A discussão sobre o tema foi reagendada para o próximo dia 22, porém, senadores contrários à proposta já sinalizaram que vão pedir mais prazo para análise e, diante disso, o projeto só deve ser votado em junho.
Segundo a FBHA, ao legalizar os cassinos no Brasil, seria possível abrir as portas para um influxo de turistas internacionais em busca de entretenimento e diversão, defende a FBHA. A entidade menciona ainda a criação de resorts integrados, que combinam hotéis de luxo, restaurantes de alta gastronomia e entretenimento de classe mundial, e atrairia um público diversificado e gerando empregos em diversas áreas, desde a hospitalidade até o setor de serviços.
“Ao adiar a votação sobre a liberação dos cassinos, o Brasil está perdendo uma oportunidade crucial de estimular sua economia e gerar receitas adicionais para investimentos em infraestrutura, saúde e educação”, pontua Alexandre Sampaio, presidente da FBHA, que insta as autoridades a se dedicarem mais a essa pauta e priorizarem o desenvolvimento econômico do país. “Chegou a hora de agir em prol do progresso e do bem-estar de todos os brasileiros, e a legalização dos cassinos é um passo fundamental nesse sentido”, concluiu o presidente.