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Gol reforça caixa e registra lucro líquido ajustado de R$ 130 milhões no 1T24; veja destaques

O caixa da companhia aumentou para R$ 2 bilhões, 150% superior ao final do 1T23, devido ao financiamento inicial do Empréstimo DIP financiado no 1T24 (Divulgação)

A Gol acaba de anunciar os resultados consolidados do primeiro trimestre de 2024, com destaque para uma margem EBITDA recorrente de 30,3%, crescimento de 5,1 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior, e uma receita operacional líquida de R$ 4,7 bilhões. A companhia informa que se manteve focada em melhorar sua eficiência operacional, por meio de seu modelo de frota única e gerenciando os yields em busca de uma excelência na entrega de produtos de alta qualidade para seus clientes.

Veja os destaques abaixo

No dia 25 de janeiro, a companhia entrou com pedido de Chapter 11 para reestruturar seu balanço patrimonial e aprimorar suas capacidades para permanecer como uma das maiores companhias aéreas líderes no Brasil. Com isso, garantiu um total de US$ 1 bilhão em financiamento de empréstimo DIP, dos quais US$ 550 milhões foram financiados até o final do 1T24. Desde o final do 1T24 a Gol sacou integralmente os US$ 450 milhões restantes dos Compromissos de Empréstimo DIP.

“O primeiro trimestre de 2024 foi marcado por melhora acentuada em nosso desempenho operacional, com EBITDA Ajustado do 1T de R$ 1,4 bilhão e margem EBITDA Ajustada de 30,3%, demonstrando nossa consistência e eficiência em nossa trajetória para recuperar o negócio”

O caixa da companhia aumentou para R$ 2 bilhões, 150% superior ao final do 1T23 (R$ 800 mil) devido ao financiamento inicial do Empréstimo DIP financiado no 1T24 (que excluiu os US$ 450 milhões não sacados de Compromissos de Empréstimo DIP) e Contas a Receber aumentadas para R$ 2,0 bilhões, 96,9% superior ao valor do 1T23 (R$ 1 milhão). Já o  CASK recorrente foi reduzido em 5,3% quando comparado ao 1T23 devido à queda no preço dos combustíveis.

Celso Ferrer, presidente da Gol (Ana Azevedo/M&E)

“O primeiro trimestre de 2024 foi marcado por melhora acentuada em nosso desempenho operacional, com EBITDA Ajustado do 1T de R$ 1,4 bilhão e margem EBITDA Ajustada de 30,3%, demonstrando nossa consistência e eficiência em nossa trajetória para recuperar o negócio. Março de 2024 nos viu voltar ao primeiro lugar como a companhia aérea mais pontual do Brasil segundo a Anac. Demonstramos forte execução contínua de nossa estratégia comercial, aliada às iniciativas das unidades de negócio Smiles e Gollog, o que nos permitiu entregar resultados sólidos”, disse Celso Ferrer, diretor presidente da Gol.

No 1T24, a Gol atingiu uma receita operacional líquida de R$ 4,7 bilhões. Durante o trimestre, a Companhia focou em diversas iniciativas estratégicas, incluindo a entrada em novos mercados, o aprimoramento de seus canais digitais e a continuidade do crescimento de suas unidades de negócios de carga (Gollog) e fidelidade (Smiles). Os níveis de receita do 1T24 também refletem um mercado competitivo racional em termos de capacidade e rendimentos, bem como uma demanda resiliente por transporte aéreo.

“Avançamos na renegociação de acordos com uma maioria substancial das aeronaves sob arrendamento com arrendadores para garantir que a Gol tenha a capacidade adequada para continuar a atender nossos destinos atuais e avançar no plano de financiamento que sustentará o Plano de Reorganização independente”

Celso também destacou a abordagem disciplinada no controle de custos. “Estou impressionado com a dedicação de nosso time em melhorar continuamente nossos produtos e processos, o que aumenta nossa confiabilidade operacional e nos ajuda a continuar entregando valor aos clientes. Ao mesmo tempo, avançamos no processo de reestruturação da Gol supervisionado judicialmente nos EUA, incluindo a obtenção de compromissos de empréstimo DIP de US$ 1,0 bilhão (dos quais US$ 550 milhões foram sacados até o final do 1T24); a renegociação de acordos com uma maioria substancial das aeronaves sob arrendamento com arrendadores para garantir que a Gol tenha a capacidade adequada para continuar a atender nossos destinos atuais e avançar no plano de financiamento que sustentará o Plano de Reorganização independente”, complementou.

Destaques do primeiro trimestre de 2024

  • A companhia recebeu dois novos Boeing 737 MAX-8 e devolveu um Boeing 737 NG como parte do processo de renovação
  • A demanda cresceu 39,6% em comparação com o 1T2
  • A oferta internacional aumentou 27,0% em comparação ao 1T23
  • Receita operacional líquida diminuiu 4,2% para R$ 4,7 bilhões
  • Taxa de ocupação atingiu 83,1%, estável em relação ao 1T23 (0,2 p.p.).
  • A taxa de ocupação doméstica diminuiu 1,3 p.p. para ainda saudáveis 82,7%
  • Taxa de ocupação internacional aumentou 7,8 p.p. para 85,6%
  • A utilização das aeronaves operacionais aumentou em 1,7%, para 11,9 horas por dia;
  • Os passageiros transportados diminuíram 8,3%, para 7,3 milhões;
  • Receita Líquida por Assento-Quilômetro Ofertado (RASK) diminuiu 0,3% para 43,7 centavos (R$);
  • O yield médio por passageiro reduziu 0,7%, para 48,2 centavos (R$);
  • EBITDA recorrente foi de R$ 1,4 bilhão com margem de 30,3%; EBIT recorrente foi de R$ 1 bilhão com margem de 21,2%;
  • O lucro líquido ajustado foi de R$ 130 milhões, excluindo os efeitos da variação cambial e da marcação do mercado de componentes derivativos ESSN que somaram R$ 3,9 milhões no 1T24;
  • Dívida líquida ajustada sobre EBITDA recorrente LTM foi de 4,1x no 1T24, uma redução de 1,8x em comparação ao 1T23.

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