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Política

Embratur adota política de compensação para driblar impactos da crise argentina no turismo brasileiro

Roy Taylor, do M&E, e Marcelo Freixo, presidente da Embratur

SÃO PAULO – A crise econômica na Argentina pode afetar o número total de turistas internacionais recebidos pelo Brasil ao final de 2024 e, antevendo este cenário, a Embratur já atua para evitar um impacto de grandes proporções. Em fevereiro de 2024 chegaram ao Brasil 307 mil argentinos, 10,7% menos do que os 343 mil de 2023. A aposta agora é nos demais países da região, com destaque para o Chile.

Nossa expectativa é passar dos seis milhões de turistas estrangeiros até dezembro e a única coisa que faz a gente hoje ter algum cuidado é a situação da Argentina. Diante disso, adotamos uma política de compensação. Estamos olhando muito para a América do Sul

Em janeiro de 2024, o Brasil recebeu 77.221 chilenos, 47,8% a mais que os 52.217 do mesmo período de 2023. Ainda em relação ao país andino, ele foi o que registrou maior crescimento em um ano para o mês de fevereiro, saltando de 58 mil no segundo mês do ano passado para 93 mil no mesmo período deste ano, uma variação de 77,7%.

“Nossa expectativa é passar dos seis milhões de turistas estrangeiros até dezembro e a única coisa que faz a gente hoje ter algum cuidado é a situação da Argentina. Diante disso, adotamos uma política de compensação. Estamos olhando muito para a América do Sul. Temos três novos voos de Santiago do Chile para cá e quatro voos de Assunção, no Paraguai, para o Brasil. Isso é fruto de todo o trabalho que fazemos, é fruto da análise de dados de mercado que a Embratur vem fazendo e do diálogo que adotamos tanto com os entes privado quanto públicos. Os projetos que começamos a fazer em 2023 começam a ganhar corpo em 2024”, revelou o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, em visita ao estande do M&E, no primeiro dia da WTM Latin America.

O mundo voltou a visitar o Brasil, mas a Argentina segue sendo nosso principal emissor, por isso, quando algo vai mal lá, isso traz alguma instabilidade e nos preocupa

Além do Chile, o Brasil vem registrando maior busca por parte de turistas de outros destinos. “O Chile foi quem liderou o crescimento, em segundo lugar vem a Itália, com mais de 40% de aumento, e aí depois você tem Reino Unido e a França. Ou seja, temos um crescimento muito grande da Europa e da América do Sul visitando do Brasil, além dos Unidos Estados, cuja emissão de visitantes para o Brasil cresceu 11% do ano passado para cá. O mundo voltou a visitar o Brasil, mas a Argentina segue sendo nosso principal emissor, por isso, quando algo vai mal lá, isso traz alguma instabilidade e nos preocupa”, explicou Freixo.

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