Com a notícia de recorde no preço das passagens aéreas em 2023, segundo análise dados do Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Jurema Monteiro, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), afirmou que a entidade segue defendendo uma agenda de enfrentamento dos custos e aumento da competitividade para o crescimento das empresas do setor. Veja abaixo, na íntegra, o manifesto da executiva.
“Com a chegada da alta temporada, é natural que as atenções estejam voltadas para o transporte aéreo e as viagens. Em outubro desse ano, anunciamos, em conjunto com os Ministério de Portos e Aeroportos e o Ministério do Turismo, a temporada de verão 23/24 que teve um crescimento de 6% na malha de voos em relação ao mesmo período do ano anterior.
Mas um tema que causa controvérsia são os preços das passagens aéreas. O modelo adotado pelas empresas no mundo todo é dinâmico, ou seja, custos operacionais, taxa de ocupação do voo, a demanda por aquele trecho, a data da compra em relação à viagem, época do ano (sazonalidade), entre outros fatores, fazem os valores flutuarem para cima e para baixo.
Os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que no acumulado de 2023 (janeiro a setembro), as tarifas aéreas no Brasil estão 8,5% mais baixas do que em 2022. Enquanto isso, os custos flutuam e a retomada das viagens pressiona a demanda para cima.
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) segue em defesa de uma agenda ampla e consistente para enfrentamento dos custos e aumento da competitividade no Brasil para que nossas empresas possam crescer e a gente consiga democratizar ainda mais o transporte aéreo em nosso país”.