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Fórum NDC Alagev: quais são os desafios e vantagens de implementar o NDC no Brasil?

O painel de introdução da Iata debateu as principais mudanças e dificuldades na implementação do NDC

SÃO PAULO – A Alagev promove o “Fórum: NDC em Viagens Corporativas”, na manhã desta quarta-feira (25), com objetivo de debater as tendências e mudanças da tecnologia. Em um dos painéis, Karina Medeiros, gerente regional de Transformação e Produtos para a indústria da Iata, falou sobre a importância do NDC e do Modern Airline Retailing.

“Nós, da Iata, estamos trabalhando as inovações que são necessárias para que a indústria seja 100% focada no cliente, que é o nosso objetivo final. A ideia é ter uma única referência, uma padronização e é isso que buscamos. A evolução é necessária e a transformação é uma realidade. Não tem volta, o NDC esta implantado e a indústria vai avançar ainda mais”, explicou Karina.

“A evolução é necessária e a transformação é uma realidade” – Karina Medeiros, gerente de transformação e produtos da Iata Latam.

A executiva deu um breve resumo sobre a importância e a utilização do NDC. “Ás vezes, dependendo da tecnologia que a agência utiliza, ela não vai achar todo o portfólio disponível da empresa aérea e isso não é ideal. A aérea fica em desvantagem porque investe em produtos e serviços mas não pode promovê-los em todos os canais e a solução foi o NDC – um padrão de tecnologia entre à agência e a companhia aérea, um formato utilizado para que os provedores de tecnologia possam desenvolver a plataforma que os agentes irão usar. E quem se beneficia com tudo isso? Todo mundo – as aéreas, os provedores de tecnologias (não só os GDS, mas outras empresas que possam oferecer o serviço), as agências de viagens no geral e os viajantes”, afirmou Medeiros.

Segundo ela, as expectativas dos clientes estão evoluindo. “Viemos falar de NDC, mas queria trazer também o termo ‘Modern Airline Retailing – um programa que a Iata criou, que se inicia com o NDC mas evolui para outras iniciativas que vão ajudar o NDC. E focamos muito nisso pois as expectativas dos clientes de hoje estão mudando e evoluindo – principalmente depois da pandemia. O NDC traz mais autonomia e transparência e é o futuro”, complementou.

A gerente falou ainda sobre a troca do Edifact e outras soluções para a NDC. “Chegou um momento que a tecnologia se tornou obsoleta e não tinha mais como inovar e ai entramos em um momento de transformar a tecnologia e substituir por uma mais atual, que é o NDC – uma forma de comunicação que tem uma interface mais enriquecida, é possível ver a empresa aérea, produtos e serviços que ela oferece, tem videos, fotos das comidas e cabines, dá pata comparar valor da tarifa e valor total incluindo tudo o que o cliente deseja. É algo muito mais completo e atual”, disse.

Desafios para a implementação do NDC no Brasil

Os grandes desafios para a implantação do NDC está no “onde começar”, de acordo com Karina. “Víamos muita resistência pois as agências não entendiam tudo isso. Elas pensavam: “se está tudo bem, porque mudar?”. Mas, hoje vejo que a indústria está mais ligada na importância. A conversa com as áreas parceiras, o conteúdo que a Iata oferece, podem mostrar o caminho para como começar e por onde seguir. No lazer, o NDC esta mais avançado que o corporativo que tem muito caminho pela frente na consolidação. Existe uma real necessidade e é uma questão de trabalhar juntos. Mas acredito que chegaremos lá”, finalizou.

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