“Voa, Brasil” muda de nome e será dividido em cinco novas frentes, diz ministro

Celso Sabino, ministro do Turismo (Eric Ribeiro/M&E)

O programa “Voa, Brasil”, que planeja ofertar passagens aéreas a R$ 200 para aposentados, servidores públicos ou estudante do Fies, embora aposentados e pensionistas sejam os primeiros beneficiados, vai mudar de nome. Em entrevista exclusiva concedida ao Grupo Bandeirantes de Comunicação, o ministro do Turismo afirmou que a novidade vai ser anunciada em breve “antes do final do mês de outubro”. O programa vai mudar de nome e será dividido em cinco frentes.

Celso Sabino afirmou que o “Voa, Brasil” vai ser dividido em: “Conheça o Brasil: trabalhador”, que vai oferecer passagens aéreas a preços populares aos trabalhadores em período de férias; “Conheça o Brasil: melhor idade”, com passagens baratas para aposentados e pensionistas; e “Conheça o Brasil: Cívico”, que tem como público-alvo os estudantes secundaristas e universitários, além de professores. A proposta é a mesma, mas acabará sendo segmentada.

Temos ainda dois outros programas já lançados: o “Conheça o Brasil: Voando”, iniciativa que reunirá esforços do governo federal e da iniciativa privada para desenvolver ações voltadas ao estímulo de viagens no Brasil, à democratização do acesso à aviação civil e à redução do custo operacional das empresas aéreas, e o “Conheça o Brasil: Realiza”, um acordo de cooperação técnica que proporcionará credito facilitado e condições especiais na compra de pacotes e outros serviços turísticos.

Ao todo, o programa poderá oferecer até 1,5 milhão de passagens aéreas a R$ 200 por mês, através de um aplicativo em que o interessado deverá cadastrar o CPF. No entanto, se depender de Lula, além das passagens mais baratas, outras vantagens voltadas ao Turismo devem ser lançadas em conjunto. A ideia é que hotéis também ofereçam descontos nos períodos de baixa temporada. Pelos cálculos do Ministério, neste início serão oferecidas pelo menos 50 mil passagens por mês a R$ 200.

Embora ainda não tenha uma data cravada para o lançamento oficial do programa, Azul, Gol e Latam já concordaram em participar. O plano será baseado em comprar a ociosidade dos espaços, com passagens a R$ 400 (ida e volta) de qualquer lugar do país. E o programa não vai contar com subsídio federal. Pelo contrário. A iniciativa terá um formato de consignado, com desconto direto na folha de pagamento e um banco público para intermediar a compra.