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Agências e Operadoras

Com dívida de R$ 226 milhões, Maxmilhas pediu recuperação judicial após vendas caírem até 90%

A empresa afirmou, em seu pedido protocolado, que a crise da irmã 123 Milhas acabou sendo fatal por ter gerado uma queda abrupta em suas vendas (Divulgação)

A Maxmilhas entrou com um pedido de recuperação judicial nessa quinta-feira (21), na 1ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça de Belo Horizonte, alegando dívidas de R$ 226 milhões. A empresa afirmou, em seu pedido protocolado, que a crise da irmã 123 Milhas acabou gerando uma queda abrupta em suas vendas. Tanto é que o faturamento teria caído cerca de 70% em apenas um mês, isso envolvendo as vendas de passagens aéreas, além de outros 90% envolvendo as vendas ligadas a hotelaria.

A Maxmilhas faz parte do mesmo grupo da 123 Milhas, empresa que teve sua recuperação judicial suspensa recentemente. “O pedido de Recuperação Judicial deve-se, principalmente, aos efeitos no mercado de agências de turismo online decorrentes da reestruturação da 123 Milhas. Ainda que a Maxmilhas tenha uma operação independente, o mercado de agências de turismo online tem sido bastante impactado, o que vem dificultando significativamente a capacidade financeira da Maxmilhas”, informou.

A empresa é considerada uma plataforma de pesquisa, comparação e compra de passagens aéreas, que oferece combinações de tarifas, entre elas, passagens emitidas com milhas de pessoas cadastradas no site. Criada em 2013, em Belo Horizonte (MG), a empresa informa que já realizou mais de 12 milhões de viagens.

Em nota, a Maxmilhas ressalta que não haverá suspensão de nenhum produto e que não está cancelando passagens ou reservas de hospedagens. A empresa informa ainda que não há nenhuma pendência trabalhista entre os débitos contemplados no pedido de recuperação judicial.

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