Azul registra recorde de receita líquida e lucro operacional de R$ 462 milhões no 1T23

John Rodgerson, CEO da Azul (Eric Ribeiro/M&E)

A Azul anunciou, na última semana, os resultados operacionais e financeiros do primeiro trimestre de 2023, com destaque para a receita líquida que atingiu mais uma vez um recorde histórico de R$ 4,5 bilhões, com uma demanda por viagens robusta, 40,3% acima do 1T22. O PRASK e RASK também atingiram níveis recordes para um primeiro trimestre, 23,1% e 17,7% respectivamente acima em comparação com o 1T22, mesmo com um crescimento de 19,1% da capacidade.

O Yield é outro fator que também alcançou níveis recordes para um primeiro trimestre, a R$ 48,5 centavos, aumento de 24,2% comparado com o 1T22 e 35,6% em relação ao 1T19. Já o EBITDA foi de R$ 1 bilhão no trimestre, representando uma margem de 23%, crescendo 73,8% na comparação com o 1T22, mesmo com 23,6% de aumento no preço do combustível. O lucro operacional, por sua vez, foi de R$ 462,4 milhões no trimestre, com uma margem de 10,3%.

A liquidez imediata, por sua vez, encerrou o trimestre em R$ 1,8 bilhão. As entradas de caixa operacional superaram as saídas em mais de R$ 1,4 bilhão, o que dá continuidade ao processo de desalavancagem da Azul com cerca de R$ 1 bilhão em amortizações de dívidas, pagamentos de arrendamentos recorrentes e diferidos durante a Covid–19, e R$ 765,5 milhões em pagamento de financiamento da cadeia de suprimentos. Já a dívida bruta reduziu R$ 194,5 milhões no trimestre para R$ 21,6 bilhões. “Mais uma vez, entregamos a melhor operação e experiência do cliente no setor, tudo isso com maior eficiência. O primeiro trimestre demonstrou mais uma vez a força de nosso modelo de negócios. Alcançamos receitas recordes de R$4,5 bilhões, um aumento de 40% em relação a 2022. Nosso EBITDA aumentou 74% em relação ao ano anterior, ultrapassando R$ 1 bilhão, com uma margem de 23%, mesmo preços de combustível 24% mais altos comparado com o 1T22“, disse John Rodgerson, CEO da Azul.

Segundo ele, a Azul continua vendo um ambiente saudável de demanda. “A demanda nos mercados internacionais continua muito forte,
com destaque para o nosso novo voo para Paris, que estreou em 26 de abril. Juntamente com nossa presença recentemente dobrada no aeroporto de Congonhas, nossa oferta de produtos nunca foi tão relevante, o que nos permite oferecer a novos clientes nosso produto superior, nossa ampla malha, nosso premiado programa de fidelidade e ofertas únicas de viagens e logística. Além disso, continuamos gerenciando eficientemente nossos custos durante o trimestre”, finalizou John.