
Segmento que está se reinventando e que tem muito a oferecer ao mercado precisa de uma boa gestão financeira para decolar ainda mais (Divulgação)
Apesar de não ser uma novidade, as viagens profissionais (B2B), vão ganhar destaque nos próximos anos, segundo especialistas da área. Para 2023, esta tendência deve aumentar impulsionada pelos modelos remotos e híbridos de trabalho. Todavia, o formato de viagens B2B exige certo planejamento orçamentário para acomodar despesas, como estadia, transporte e alimentação.
Em 2022, segundo dados do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), uma iniciativa da FecomercioSP em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), o setor de turismo teve um faturamento de R$ 76 bilhões ao longo de todo o ano. Para 2023, a expectativa é também de bons resultados por parte dos especialistas.
De acordo com pesquisa feita pela Kayak, esse recurso acabou se tornando um atrativo promissor para as companhias. O estudo também aponta que 45,1% querem uma oportunidade de emprego onde possam viajar a trabalho. Contudo, a gestão de despesas precisa se adaptar ao que está por vir e o CEO da fintech Mozper, Gabriel Roizner, deu dicas de como gerenciar estas despesas.
Em matéria recente ao portal Yahoo, Gabriel trouxe questionamentos acerca de como as empresas precisam se reinventar, a fim de aproveitar as oportunidades que as viagens B2B vão aparecer nos próximos anos. “As políticas nas empresas estão mudando em relação ao assunto, a quantidade de viagens, tipos diferentes de orçamentos”, afirmou ao Yahoo.
Mas o que isso significa para o universo da gestão de despesas? O segredo pode estar no planejamento. Por isso, especialistas em gestão de despesas indicam como ter um melhor aproveitamento em viagens B2B, sem que os custos da viagem venham a sair do controle. O dilema financeiro pode ser facilmente evitado. Para isso, é recomendado conhecer algumas técnicas de gestão de despesas que facilitarão o seu controle de gastos. Confira alguns a seguir.
PLANEJAMENTO FINANCEIRO – O primeiro passo para otimizar a gestão de despesas para viagens de negócios é, com certeza, o planejamento. Pesquisas acerca dos custos médios de cada região são importantes para que gastos desnecessários sejam evitados. Por exemplo: o colaborador precisa ir a um estado conhecido pelas praias? É recomendado programar a viagem para períodos de outono, inverno e primavera sempre que possível, para evitar gastos.
ORÇAMENTO ALIADO AOS OBJETIVOS DA VIAGEM – Tão importante quanto, é o desenvolvimento de orçamentos. É importante manter um diálogo aberto para que tanto a empresa quanto o colaborador estejam seguros em relação ao que poderá – ou não – ser investido.
MÉTODO DE CUSTEIO – Nesse contexto, o formato pré-pago se torna atraente. Por meio dele, é possível disponibilizar um valor acordado com seu time para que ele seja usado em alimentação, acomodação e logística. Caso haja alguma emergência, é possível adaptar o saldo para atender ao que for necessário. Além disso, esse sistema dispensa a demanda de reembolsos e adiantamentos manuais, diminuindo burocracias e aumentando a eficiência de processos de gestão de negócios nos mais variados segmentos. Por fim, caso a demanda de viagens B2B peça por um olhar especializado, algumas empresas com foco em gestão de despesas empresariais prometem economizar em até 80% do tempo gasto na execução das viagens B2B.