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Abav MeetingSP: aéreas esperam crescimento em 2023 e abordam segmento de milhas

Painel discutiu o futuro da aviação nacional, o comércio de milhagem, entre outros temas relevantes para o setor (Foto: Eric Ribeiro)

Painel discutiu o futuro da aviação nacional, o comércio de milhagem, entre outros temas relevantes para o setor (Eric Ribeiro/M&E)

SÃO PAULO – A primeira edição do Abav MeetingSP – que acontece nesta quinta (17) e sexta-feira (18) – tem debatido diversos assuntos relevantes para o setor turístico. Na tarde desta quinta-feira, o painel Aéreas: Foco no planejamento de curto e médio prazo debateu o futuro da aviação no País, o crescimento do segmento de compra e vendas de milhas e as dificuldades dos agentes de viagens. Em um consenso, todas as companhias acreditam que será um ano de crescimento.

Aline Mafra, da Latam Airlines Brasil, Anderson Serafim, da Azul Linhas e Juliane Castiglione, da Gol Linhas Aéreas participaram do painel mediado por Gervasio Tanabe, da Abracorp. A conversa teve início com previsões sobre o cenário do setor para o próximo ano.

“Tendencialmente, teremos um crescimento da aviação de 1,5 no PIB. Quando olhamos o histórico, a gente tem potencial para crescer mais do que o PIB, vemos um indústria com crescimento de 2 a 5%. É isso que esperamos pra 2023, recuperar e se posicionar de acordo com o que tínhamos pré pandemia”, afirmou Aline Mafra, da Latam.

Para Anderson Serafim, da Azul, a expectativa é ter um pequeno crescimento em 2023. “Nada muito grande. O custo Brasil vem lançando desafios para as aéreas. Ter um clima mais estável na política brasileira pode ajudar. Temos que trabalhar também para ter um turismo mais fortalecido para que as autoridades entendam nossas necessidades como um todo. Como estratégia, nós da Azul vamos apostar em um posicionamento de trocas de aeronaves – pois acreditamos que com um frota mais eficiente, podemos oferecer com uma equidade de custo menos agressiva”, explicou.

Comércio de milhas e posição das aéreas

Outro ponto levantado para o debate foi o de comércio de milhas. Gervasio Tanabe questionou os representantes se há planejada atitudes para tentar inibir ou equilibrar melhor o jogo ou se há politicas definidas na linha de redução de quantidades.

Para Juliane Castiglione, da Gol, a companhia não tem interesse no crescimento deste segmento. “Não temos o mínimo interesse nisso. Esse é um dos canais que vem crescendo e de forma que precisamos tentar estancar este segmento. Podemos disser hoje que sim, criou-se um segmento os milheiros e por parte da Gol temos medidas para mitigar esse crescimento, controlando a quantidade de emissões por CPF, por exemplo”, explicou.

A Azul também não tem interesse que isso se propague. “Não queremos que pessoas físicas vendam seus pontos. Criou-se um canal ai. Nós já desenvolvemos diversos mecanismos e isso reduziu bem. A tendência é que este segmento não cresça mais e acredito que vá reduzir”, afirmou Anderson.

“Não são pequenas coisas que solucionam este problema, mas a leitura é que é um canal que não foi desenhado para ser assim e destrói nossas estratégias. A nossa posição é similar a das outras companhias”, colaborou Aline Mafra.

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