
O objetivo é entender o que já foi feito e o que é necessário para melhorar o serviço a pessoas com baixa mobilidade e deficiências (Unsplash/L.Filipe C.Sousa)
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, realizou na última quarta-feira (26) o Seminário de Acessibilidade do Consumidor com Deficiência. O evento discutiu medidas já tomadas em relação à acessibilidade de passageiros com deficiência, ou com necessidades especiais de locomoção, além de melhorias possíveis.
Raul Souza, consultor técnico da Diretoria de Segurança e Operações de Voo da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), participou reforçando a importância da manutenção ao acesso de pessoas com deficiência em voos e aeroportos.
“Fazemos um trabalho constante com as associadas Abear para entender como podemos melhorar a acessibilidade para os passageiros com necessidades especiais. Nosso papel é oferecer serviços de qualidade para promover a igualdade no setor e na aviação civil”, disse.
De acordo com Yuri Cesar Cherman, gerente de Regulação das Relações de Consumo da Superintendência de Acompanhamento de Serviços Aéreos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a agência reguladora trabalha continuamente na atualização fiscalizatória da Resolução 280, que se destina a conduzir o acesso necessário ao transporte aéreo.
“Fiscalizamos constantemente procedimentos e assistências prévios e durante a viagem, além da checagem técnica e equipamentos necessários aos passageiros com necessidades especiais oferecidos pelas companhias aéreas. A Anac age com responsividade, envolvendo todos os players e ouvindo representantes de associações de pessoas com deficiência para acompanhar de perto e trazer um resultado positivo para o setor”, afirma.
Já Mariana Menezes, gerente jurídica-regulatória da Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (Aneaa) disse que a concessão dos grandes aeroportos brasileiros visam oferecer estrutura às pessoas com necessidades especiais.
“Estabelecemos normas e padrões internacionais para garantir a adequação necessária aos passageiros, como, por exemplo, a receptividade de cães guia e a oferta do ambulift. Nos aeroportos buscamos ter um ambiente colaborativo, recebendo sugestões para melhores condutas e participando sempre de processos regulatórios para o avanço da acessibilidade”, completa.