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Aviação / Turismo em Dados

Receita e volume de passageiros da TAP mais do que dobram no segundo trimestre

A companhia viu o número de passageiros e partidas alcançarem 81% e 92% dos níveis pré-pandemia

A TAP Air Portugal revelou, nesta terça-feira (23), os resultados financeiros e operacionais referentes ao segundo trimestre de 2022, com destaque para receitas, número de passageiros embarcados e número de partidas de aeronaves que mais do que dobraram em relação ao mesmo período do ano passado. A companhia viu o número de passageiros e partidas alcançarem 81% e 92% dos níveis pré-pandemia, respectivamente, enquanto a receita praticamente retomou os níveis de 2019 (99%).

O número de passageiros transportados quadruplicou, em comparação com o mesmo período de 2021, atingindo 82% dos níveis do 2T19. Além disso, durante este período, a TAP operou mais do dobro do número de voos do que no 2T21, ou 81% das partidas do 2T19. A capacidade, por sua vez, aumentou 300% em comparação com o 2T21. Em comparação com 2T19, a capacidade está a 92% dos níveis pré-pandemia.

O número de passageiros transportados quadruplicou, em comparação com o mesmo período de 2021, atingindo 82% dos níveis do 2T19. Além disso, durante este período, a TAP operou mais do dobro do número de voos do que no 2T21, ou 81% das partidas do 2T19

O PRASK, por sua vez, cresceu 80,7% em relação ao 2T21, enquanto a taxa de ocupação média cresceu 32 pontos percentuais e atingiu os 80,4% no 2T22, cerca de 96% dos níveis pré-crise de 2019. A TAP registrou também um forte resultado operacional, com EBIT e EBIT Recorrente positivos, de 66,4 milhões e 47,9 milhões de euros, respetivamente, acima dos níveis pré-pandemia. Apesar disso, a companhia amargou um prejuízo de 202,1 milhões de euros.

“O segundo trimestre registou uma procura muito saudável e receitas por passageiro mais elevadas, o que nos permitiu compensar o aumento nos custos. O contexto continua difícil e as perspetivas de procura para o quarto trimestre e próximo ano mantém-se incertas. A execução do plano de restruturação continua a ser fundamental”, disse Christine Ourmières-Widener, CEO da TAP.

As receitas operacionais foram quase quatro vezes superiores às do mesmo período do ano passado, aumentando em EUR 597,4 milhões  para EUR 830,6 milhões, o que representa 99% das receitas operacionais do 2T19, impulsionado pelo aumento das tarifas e maior capacidade, resultando num aumento das receitas do segmento de passageiros em EUR 586,4 milhões para EUR 740 milhões.

Primeiro semestre

Numa análise ao acumulado do primeiro semestre, as receitas atingiram EUR 1,32 bilhão, um aumento de 245% em relação ao 1S21. Juntamente com o maior nível de atividade (capacidade aumentou 217%), também os custos operacionais registaram um aumento significativo de 73% para EUR 1 31 bilhão, levando a um EBIT positivo em EUR 4,4 milhões, alta de EUR 381,7 milhões em relação ao 1S21.

O EBIT Recorrente, excluindo os itens não recorrentes de EUR -3 milhões, também foi positivo em EUR 1,4 milhões. Os juros líquidos e a evolução cambial desfavorável, particularmente no segundo trimestre, levaram a um Resultado Líquido de EUR -202,1 milhões, ainda assim EUR 291,1 milhões melhor do que no mesmo semestre de 2021.

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