
O número de passageiros transportados neste período dobrou para 5,8 milhões, o equivalente a 71,4% do registrado no 2T19 (pré-pandemia)
A Gol anunciou os resultados operacionais e financeiros referentes ao segundo trimestre de 2022, com destaque para a receita operacional líquida, que atingiu R$ 3,2 bilhões no 2T22, superando os níveis pré-pandemia em 3% e mais do que triplicando (215%) em relação ao mesmo período do ano passado. Destaque também para as Receitas Auxiliares, principalmente de Smiles e e Gollog, que cresceram 75% para R$ 246,4 milhões.
Já a Receita Líquida por Assento-Quilômetro Ofertado (RASK) evoluiu 41% para R$ 35,94 centavos. O yield médio por passageiro, por sua vez, cresceu 66,2% e registrou um recorde de R$ 43 centavos. Já o EBIT recorrente foi positivo em R$ 50,8 milhões, com margem de 1,6%, enquanto o EBITDA recorrente foi positivo de 439 milhões (terceiro trimestre seguido de bom resultado), com margem de 13,5%. Por fim, a Gol amargou um prejuízo líquido de R$ 2,8 bilhões, principalmente decorrente das variações cambiais e monetárias.
Gol confirmou o crescimento da demanda corporativa e transportou 5,8 milhões de passageiros no trimestre, mais do que o dobro do 2T21, porém ainda 30% aquém do volume do 2T19
Com relação aos resultados operacionais, a Gol confirmou o crescimento da demanda corporativa e transportou 5,8 milhões de passageiros no trimestre, mais do que o dobro do 2T21, porém ainda 30% aquém do volume do 2T19. No geral, a demanda cresceu 103%, enquanto a oferta subiu 123,7%. A média fez com que a taxa de ocupação diminuisse 7,9 p.p para 77,2%. O número de passageiros transportados neste período dobrou para 5,8 milhões, o equivalente a 71,4% do registrado no 2T19 (pré-pandemia).
“Em junho, encerrei meu período de 10 anos como executivo da Gol e quero registrar meu profundo agradecimento a todo o Time de Águias que esteve ao meu lado, tanto nos momentos mais desafiadores como nas inúmeras vitórias que obtivemos juntos. Com a confiança de que já superamos um dos períodos mais difíceis da história do setor aéreo, estou entregando os controles a uma nova liderança que conduzirá a Gol no próximo ciclo de crescimento sustentável”, disse Paulo Kakinoff, ex-CEO da Gol.
“Tive o privilégio de atuar com o Kakinoff por mais de sete anos e testemunhei sua capacidade ímpar de liderança. Assumi o cargo de CEO com o compromisso de focar em três pilares principais: crescimento, consistência e proximidade, e espero compartilhar com vocês mais sobre essa minha visão nos próximos trimestres. A força da Gol sempre foi o nosso compromisso em servir nossos Clientes e ser a melhor para todos, e isso continuará sendo nosso direcionamento como companhia”, disse o novo CEO, Celso Ferrer.
A companhia encerrou junho de 2022 com liquidez de R$ 4 bilhões.