A Shift Mobilidade, empresa de transporte focada no corporativo, está investindo recursos para o aumento de sua frota de veículos elétricos. A meta é que até o final de 2023, 20% de toda a frota da empresa seja composta dos carros elétricos, com um investimento que ultrapassa R$5 milhões.
De acordo com Alexandre Pinto, sócio fundador da Shift, o crescimento de frota deve demorar por conta dos tramites de importação dos veículos. “Aumentar a frota de veículos não elétricos é possível graças aos benefícios como descontos e seguro nos veículos, pedidos diretamente da fabrica, mesmo que ultimamente as montadoras estejam focando no varejo e negando carro para frotista. Contudo, com os elétricos é um pouco diferente, porque são importados, então o tramite para conseguir os veículos é mais demorado também”, explicou.
Além da expansão, a Shift também anunciou uma série de novidades para o ano de 2022. Recentemente, a empresa lançou um novo site, que em breve terá a disposição uma aba de reservas online, criada para facilitar a solicitação dos clientes. Dessa forma, clientes de todo o Brasil poderão acessar acordos comerciais, cupons de descontos, entre outras funcionalidades.
Focados na sustentabilidade, a empresa também está em fase de implementação do seu plano ESG – que já foi traçado para orientar o compromisso da Shift com o meio ambiente.
No próximo mês de junho, a Shift também completa 11 anos de existência e Alexandre revelou ao M&E que a data será marcada por comemorações, incluindo um evento para celebrar o aniversário da empresa. Ainda em junho, a empresa deve lançar uma nova funcionalidade de alugueis de temporada – um segmento em tendência que a Shift deve apostar fortemente em 2022.
Primeiro trimestre superou expectativas
Os três primeiros meses do ano marcaram uma recuperação positiva da empresa. Segundo Alexandre, a Shift cresceu cerca de 70% em comparação ao último ano e este número deve crescer ainda mais.
“Normalmente, o segundo semestre é mais forte. Claro que o mercado se comportava de uma forma diferente pré pandemia – tínhamos meses de baixa, como janeiro e julho, só que percebemos que todo mundo está precisando fazer evento então não tem mais os números de baixa temporada em data alguma”, afirmou.
A alta no valor das passagens pode ser um grande aliado para que os números continuem positivo, como explica o executivo. “Eu acredito que as aéreas não devem diminuir, com a inflação e o preço combustível tão alto – acho pouco provável que a tarifa abaixe. É uma tendência que as pessoas migrem mais para o terrestre, principalmente para estes trechos mais curtos, a tendência é que isso deve se manter. Apesar de trabalharmos 100% com o corporativo, isso pode nos impulsionar no crescimento”, finalizou.