
Atualmente, a malha aérea internacional brasileira opera em torno de 51% de sua capacidade habitual (Divulgação/Inframérica)
A malha aérea internacional brasileira chegou, em abril de 2022, ao total de 2.983 voos mensais, crescimento de 191,21% na comparação ao mesmo período de 2021. Atualmente, a região que mais possui conectividade com o Brasil é a América Latina, com 1.419 voos mensais de diversos países. Na sequência está a Europa, com 921 e a América do Norte, com 480, de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) compartilhados pela Embratur.
Atualmente, a malha aérea internacional brasileira opera em torno de 51% de sua capacidade habitual (pré-pandemia), conforme números registrados em fevereiro de 2019, período pré-pandemia. Mas um levantamento feito pela Gerência de Inteligência Mercadológica e Competitiva da agência de promoção mostra uma alta na conectividade do Brasil com o mundo.
“As medidas adotadas pelo Ministério do Turismo durante a pandemia, como definição de regras para cancelamento e remarcação, além do papel da Embratur de promover as belezas do Brasil internacionalmente tiveram papel fundamental nessa retomada”, afirma o presidente da Embratur, Silvio Nascimento. “Vamos intensificar as ações e nossas campanhas para que o turismo no Brasil recupere e explore cada vez mais todo o seu potencial”, completa.
Por regiões
A Europa, que já ocupa posição de destaque na malha aérea do Brasil, registrou em abril de 2022 a maior variação positiva em relação ao mesmo período de 2021, com acréscimo de 321,57% no número de voos (passou de 219 para 921) e 291,06% nos assentos (saltou de 71.704 para 280.410).
No mesmo período, a América Latina também registrou incremento significativo: 271,91% no número de voos (381 para 1.419) e 243,37% nos assentos (76.706 para 263.387). Já na América do Norte, a ampliação computada foi de 67,16% nos voos (287 para 480) e de 73,81% nos assentos (78.480 para 136.406 assentos).
Considerado um mercado estratégico para a Embratur nos próximos anos, o continente asiático surpreendeu em relação às conectividades. Houve acréscimo de 55,56% no número de voos (77 para 120) e nos assentos foi ainda maior, com 93,73% (25.830 para 50.040).
Já no continente africano, ocorreram as únicas diminuições aéreas em relação a abril de 2021: — 28,57% no número de voos (passando de 60 para 43) e — 26,14% nos assentos (16.200 para 11.966).