Brasil e Turquia renovaram o acordo de cooperação para promoção do turismo entre os países que têm desde 1995. Os ministros de Turismo do Brasil, Carlos Brito, e de Negócios Estrangeiros da Turquia, Mevlüt Çavuşoğlu, em cerimônia no Palácio do Itamaraty.assinaram documento que busca fortalecer e ampliar o fluxo turístico turco e brasileiro em ambos os territórios.
Entre as ações previstas estão a troca de informações relacionadas a estatísticas, pesquisas de mercado, política e legislação do setor; investimentos e promoção turística; troca de experiências em segmentos turísticos, como ecoturismo e turismos cultural, religioso, histórico e acessível; e ações de qualificação com intercâmbio de especialistas e boas práticas. O acordo é válido por cinco anos, com renovação automática por igual período.
“A partir da assinatura deste Memorando de Entendimento entre os nossos países, vamos fortalecer e aprofundar relações no setor turístico”
“A partir da assinatura deste Memorando de Entendimento entre os nossos países, vamos fortalecer e aprofundar relações no setor turístico, que terá um papel fundamental para ajudar na recuperação econômica dos países em todo o mundo no cenário pós-pandemia”, declarou o ministro do Turismo, Carlos Brito. “Nosso governo acredita no turismo, setor que passou a ser visto como prioridade na geração de emprego, renda e riqueza no país”, concluiu.
Também acompanharam a cerimônia o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, e o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Silvio Nascimento. “A Turquia, sem dúvida, é um caso de sucesso na promoção da atividade turística e nós pretendemos aumentar nossa cooperação nesse campo”, disse França. “O Brasil tem potencial para aumentar seu turismo e, seguramente, o exemplo turco pode nos favorecer nesse âmbito”, completou.
FLUXO TURÍSTICO – Em 2020, o Brasil recebeu a visita de cerca de 4 mil turistas da Turquia. Por conta do fechamento de fronteiras, o número foi 66% menor do que as visitas recebidas em 2019 (11.914), antes da pandemia de Covid-19. A maior parte foi motivada por negócios, eventos e convenções (43,2%), especialmente nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP); seguida por lazer (29%), que também teve como principal expoente o Rio de Janeiro, além de Foz do Iguaçu (PR).