
Os guias de turismo regularizados, que atualmente somam um total de 27.214 trabalhadores no país, são classificados em quatro categorias (Kiko Sierich/PTI)
O Ministério do Turismo, a fim de garantir segurança na contratação de serviços turísticos, disponibilizou a relação de guias de turismo legalmente reconhecidos, que precisam passar por curso técnico de formação profissional em instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação e exibir crachá com o registro no Cadastur, o cadastro de pessoas físicas e jurídicas do setor. O MTur alerta para o consumidor sempre optar por trabalhadores devidamente regularizados.
O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, reforça a necessidade de o cliente se certificar da atuação regular dos profissionais. “É essencial que o consumidor verifique se o guia de turismo está devidamente registrado no Cadastur. O trabalho de profissionais não regularizados compromete a boa prestação de serviços e não condiz com o valoroso trabalho prestado por guias regulares, que ajudam a aprimorar a experiência do visitante de norte a sul do país”, frisa
Os guias de turismo regularizados, que atualmente somam um total de 27.214 trabalhadores no país, são classificados em quatro categorias: guia de turismo regional, nacional, especializado em atrativos naturais e internacional. A atividade é permitida a brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil maiores de 18 anos de idade e que estejam com o CPF em situação ativa junto à Receita Federal.
O presidente da Federação Nacional de Guias de Turismo (Fenagtur), Henrique Dantas, ressalta que o profissional legalmente constituído ajuda, inclusive, a evitar riscos durante passeios, como em unidades de conservação ambiental e atividades de aventura. “No curso, há disciplinas sobre a questão da segurança, principalmente em ambientes naturais. Então, o futuro profissional é preparado para ter um olhar diferenciado em qualquer atividade de lazer”, destaca.