
Alcançando 27% dos lares, o indicador de inadimplência registrou aumento de 0,6 ponto percentual em relação a janeiro e de 2,5 p.p. na comparação com fevereiro de 2021
A Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revelou que o percentual de famílias com dívidas e/ou contas em atraso atingiu, em fevereiro, o maior patamar desde março de 2010.
Alcançando 27% dos lares, o indicador de inadimplência registrou aumento de 0,6 ponto percentual em relação a janeiro e de 2,5 p.p. na comparação com fevereiro de 2021. Já a parcela que declarou não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e, portanto, permanecerá inadimplente também acirrou na passagem mensal. Com aumento de 0,4 p.p., a proporção chegou a 10,5%, mesmo percentual registrado em fevereiro do ano passado.
“O panorama mostra que, na margem, o custo do crédito mais elevado e o próprio endividamento alto entre as pessoas que vivem no mesmo domicílio dificultam a contratação de novas dívidas e o pagamento dos compromissos na data de seus vencimentos”, disse o presidente da CNC, José Roberto Tadros.