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“Vamos ter Carnaval”, defende prefeito do Rio; celebração movimenta R$ 4 bilhões na cidade

O relatório Carnaval em dados revelou que os R$ 4 bilhões que movimentaram a economia carioca no carnaval, em 2020, representaram o dobro do valor registrado dez anos antes. Paes defendeu a realização da festa.

O relatório Carnaval em dados revelou que os R$ 4 bilhões que movimentaram a economia carioca no carnaval, em 2020, representaram o dobro do valor registrado dez anos antes. Paes defendeu a realização da festa.

Um levantamento realizado pela prefeitura carioca e divulgado nesta sexta-feira (18), revelou que o carnaval  movimenta R$ 4 bilhões na economia da cidade do Rio de Janeiro. O número faz parte do relatório Carnaval de Dados, apresentado no Palácio da Cidade. Na ocasião, o prefeito da cidade defendeu a realização da festividade e também foi anunciada a realização de um mapeamento para entender melhor os trabalhadores que fazem o Carnaval acontecer.

Durante o evento, o prefeito Eduardo Paes disse que a maioria das pessoas olha o carnaval como uma festa ou momento de diversão, sem refletir sobre o que o carnaval significa de fato. “E passamos a viver no Brasil um movimento de setores conservadores para acabar com o carnaval. Nós tivemos um agente político, durante quatro anos na cidade, que é a capital do carnaval brasileiro, trabalhando permanentemente para desmoralizar o carnaval. E nem pensava na economia.

“Vamos ter carnaval, vamos defender essa grande celebração pelo aspecto econômico e pelo aspecto cultural”, prometeu Paes.

O Relatório, feito em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, revelou que os R$ 4 bilhões que movimentaram a economia carioca no carnaval, em 2020, representaram o dobro do valor registrado dez anos antes. “Temas importantes se destacam com o evento, como geração de renda, empregos e empreendedorismo”, comentou a presidente da Fundação João Goulart, Rafaela Bastos.

O estudo comprovou que a receita com Imposto Sobre Serviços (ISS) de serviços relacionados ao turismo é maior nos dias de folia do que em qualquer outra época do ano, alcançando R$ 25 milhões em fevereiro, contra a média mensal de R$ 21 milhões.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Chicão Bulhões, indicou que os números confirmam que o carnaval também é desenvolvimento econômico e tem impacto gigantesco na economia da cidade. “De acordo com estimativas da Confederação Nacional de Comércio (CNC), o Rio foi responsável por um terço das movimentações financeiras das atividades turísticas relacionadas ao carnaval no país, em 2020“, afirmou o secretário. Chicão Bulhões lembrou que a prefeitura lançou o programa Auxílio Ambulante Carnaval de Rua, que apoia com R$ 500 os ambulantes que trabalham no carnaval.

Foi anunciado também na ocasião o Samba Pass, projeto da Secretaria Municipal de Esporte que oferece, inicialmente, 100 vagas para mestre-sala, porta-bandeira e integrantes de comissão de frente das escolas realizarem atividades físicas na Vila Olímpica da Gamboa.

O secretário de Esportes, Guilherme Schleder, informou que o atendimento começa a partir da próxima semana. “Será de terça a sábado, com dois professores de educação física, que também são mestres-salas”.

Conhecendo o trabalhador do Carnaval

Liderada pela Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento e coordenada pela Fundação João Goulart, a pesquisa ainda busca conhecer melhor o perfil de quem depende da data para trabalhar. O mapeamento tem como objetivo  “tentar reunir um conjunto de dados, entender essa economia para que a prefeitura possa ajudar ainda mais”, sinalizou Pedro Paulo.

Será disponibilizado, de imediato, um questionário para 43 mil trabalhadores de escolas de samba e blocos de rua, como soldadores, aderecistas, ritmistas, costureiras e ambulantes. Levantamento inicial da Fundação João Goulart identificou 75 diferentes ocupações relacionadas à festa.

O secretário de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo, lembrou que do ponto de vista econômico, já foi criada uma série de iniciativas para tentar proteger cadeias produtivas e enfrentar o momento difícil da pandemia da covid-19. Contudo, pesar de o carnaval ter seus aspectos culturais, sentimentais, de tradição e sua história no Rio, segundo o secretário há ainda um aspecto pouco explorado, que é a sua economia e seus impactos.

Desfiles

Em razão da pandemia da covid-19, os desfiles das escolas de samba foram transferidos para o feriado de Tiradentes, em abril. O calendário oficial do carnaval 2022, divulgado pela Riotur na semana passada, estabeleceu o seguinte cronograma:

  • Os desfiles no Sambódromo acontecerão nos dias 20 e 21 de abril para a Série Ouro;
  • 22 e 23 de abril, para o Grupo Especial;
  • 24 de abril para o desfile das crianças;
  • 30 de abril para o desfile das campeãs;
  • 26 de abril será a apuração das escolas vencedoras, realizada na Cidade do Samba.

Já os desfiles na Estrada Intendente Magalhães preveem:

  •  20 de abril, participação da Federação de Blocos;
  • 21 de abril, grupo de Avaliação;
  • 22 de abril, Série Bronze;
  • 29 e 30 de abril, Série Prata;
  • 1 de maio, grupos de acesso B e C.

No Terreirão do Samba, as atrações estão programadas para ocorrer entre os dias 20 e 23 abril, além de 30 de abril.

Melhorias no sambódromo

O prefeito Eduardo Paes, acompanhado da secretária de Conservação, Anna Laura Secco, da presidente da Riotur, Daniela Maia, e do presidente da Rio-Urbe, Rafael Salgueiro, também realizou, pela manhã, uma vistoria nas dependências do Sambódromo.

A Passarela do Samba ganhou novos sistemas de drenagem, de prevenção e combate a incêndio, além da troca do asfalto da pista de desfile.

Outros serviços foram feitos na Marquês de Sapucaí, como instalação de guarda-corpos, impermeabilização das lajes dos setores de arquibancada, reforço estrutural do prédio administrativo localizado no setor 1, instalação de castelo d’água no setor 7, exclusivo para casos de incêndio, e demarcação, pintada em amarelo, de rotas de fuga e assentos nas arquibancadas.

Com informações de Agência Brasil.  

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