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Aviação

Abesata apresenta modelo de certificação para empresas de serviços em solo

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As empresas que desejarem ser certificadas precisarão apresentar uma série de documentos que comprovem condições regulares de operação

A Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo) apresentou mais uma vez o novo programa de certificação das empresas de serviços em solo. Em reunião com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), participaram os times das Superintendências de Infraestrutura Aeroportuária (SIA) e de Padrões Operacionais (SPO) da agência reguladora e, novamente, a receptividade ao projeto foi muito boa.

“Fico muito contente de ver iniciativas de mercado, como chamamos, e a de vocês contempla a autorregulação e também a disponibilização de informação. Gostei bastante de perceber que a questão da sustentabilidade também está prevista na certificação”, disse Giovano Palma, superintendente da SIA e especialista em Regulação de Aviação Civil da Anac.

Na visão de Pedro Calcagno, gerente de Normas da Anac, o importante é que a certificação mantenha o rigor para não perder a credibilidade e nem cair no casuísmo. “Muito boa a iniciativa de mostrar os benefícios indiretos, como a possível redução do custo do seguro para empresas certificadas e contratantes de empresas certificadas”, resumiu.

Como vai funcionar a certificação

O programa de certificação é composto por uma matriz com cinco dimensões: regulatória, financeira, operacional, pessoas e ESG (meio ambiente, social e governança corporativa). A certificação é realizada por uma empresa independente, a Praxian Research Center, com sede na Avenida Paulista em São Paulo.

O objetivo é dar transparência para quem se preocupa com a segurança jurídica e qualidade operacional, bem como promover o desenvolvimento das empresas. Hoje, as empresas de ground handling no Brasil respondem por 95% das operações em solo, desde limpeza e movimentação de aeronaves, transporte e atendimento de passageiros, bagagens, check-in, manuseio de carga, canal de inspeção para embarque de passageiros, entre outras modalidades.

As empresas que desejarem ser certificadas precisarão apresentar uma série de documentos que comprovem condições regulares de operação e uma estrutura saudável, garantindo a segurança de quem contrata, companhia aérea ou aeroporto, além de poder servir de referência para a fiscalização por parte dos órgãos governamentais. Os critérios de análise envolvem aspectos eliminatórios e outros classificatórios, totalizando uma soma máxima de 100 pontos.

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