Os Hotéis Deville classificaram o ano de 2021 como desafiador, mas para comemorar a superação, a reinvenção, novos protocolos, a revolução digital e um mix diferenciado de hóspedes. A expectativa é de que 2022 seja o ano da retomada. Para Jayme Canet Neto, diretor-presidente dos Hotéis Deville, foi um teste de resiliência para o setor hoteleiro.
“Após 2020 e primeiro semestre de 2021 muito desafiadores, a recuperação neste semestre está mais rápida do que prevíamos. Mas os 15 meses, entre março de 2020 a junho de 2021, deixaram como legado o período mais difícil da história da hotelaria com fechamentos de hotéis, demissões, grandes prejuízos e descapitalização do setor”, disse Jayme. “Acredito que 2022 será o ano da recuperação, ultrapassando 2019 em valores históricos em alguns mercados”, completou.
Segundo Jayme, o lazer não terá mais crescimento, pois já está com intensidade total. Já os eventos devem ter um bom primeiro semestre, com uma demanda reprimida e, finalmente, viagens a negócios deverão continuar com recuperação gradual.
Renato Duarte, diretor Administrativo e Financeiro dos Hotéis Deville, concorda que 2021 foi o ano da reinvenção e da retomada. “Não há dúvidas de que o ano de 2021 ficará registrado como o início da retomada. Isso fica muito claro quando analisamos o indicador RevPar. No começo do ano o resultado estava abaixo do começo de 2019, porém em novembro realizamos praticamente o mesmo número que novembro 2019, apresentando melhoras a cada mês, a partir do segundo semestre de 2021”, analisa.
Com o aumento das ocupações, foi necessário reestruturar a equipe. “A partir de julho de 2021, com a retomada da taxa de ocupação, puxada principalmente pelo público de lazer, nós retomamos as contratações das equipes operacionais e estamos aproveitando o momento para realizar algumas reestruturações nas equipes, promovendo talentos internos para funções de lideranças. Estamos sentindo falta de mão de obra especializada, o que deve continuar em 2022″, destacou Duarte.