
Prove Paraíba abre oportunidades para que os turistas possam sentir experiências aproveitando toda a atmosfera da região
A Secretaria de Turismo da Paraíba quer transformar o Brejo da Paraíba num roteiro de experiência e excelência para turistas, por meio do desenvolvimento do projeto Prove Paraíba, trabalho de consultoria realizado pela empresa Cantaloupe, em parceria com o Sebrae.
No último sábado (30), a Cantaloupe promoveu uma visita técnica a Bananeiras, por meio da edição ‘Subindo a Serra’, na qual foram apresentados alguns equipamentos inseridos no projeto. A visita teve a parceria da PBTur (Empresa Paraibana de Turismo), do Condomínio Montelier, da Officina Móveis, São Brás e Vinícola Aliança, além do apoio da Estação Bananeiras.

Cantaloupe promoveu uma visita técnica a Bananeiras, por meio da edição ‘Subindo a Serra’, na qual foram apresentados alguns equipamentos inseridos no projeto
Bananeiras está a 131 km de João Pessoa e 72 km de Campina grande e tem sido um case de sucesso no turismo de experiência do Brasil, colocando nas prateleiras das agências de viagens uma série de atrativos, que vão desde roteiros de esportes e aventura, gastronomia de excelência e muitas experiências ao ar livre.Conforme Marina Sá, executiva da Cantaloupe, o projeto Prove Paraíba abre oportunidades para que os turistas possam sentir experiências aproveitando toda a atmosfera da região, focada na gastronomia e na natureza. Vários empreendimentos foram contatados para integrar o projeto e, segundo ela, houve uma aceitação imediata de todos. “Queremos oferecer um novo olhar para o potencial turístico de Bananeiras, revelando o seu patrimônio, a sua história” e os elementos que formatam um roteiro incrível, tudo conectado.
Novo empreendimento hoteleiro em Baixa Verde
Um dos equipamentos turísticos inseridos no projeto Prove Paraíba ganhará um condomínio com cerca de 25 chalés, que serão construídos na área do Engenho Baixa Verde. O empresário Geraldo Espínola revelou que a ideia de tornar o local em um ponto de visitação de turistas partiu da movimentação que já vinha ocorrendo, fruto de roteiros formatados por agências de viagens, que passavam por lá sem autorização da família.
A partir do contato com essas agências, foi possível organizar e criar outros atrativos para o engenho. Uma dessas atrações foi a parceria com o Camucá Companhia de Teatro, da cidade de Borborema, que conta a história do engenho – que era uma fazenda de plantação de café -, numa encenação que revela alguns detalhes dos tempos antigos, das roupas ao comportamento. É uma viagem no tempo contada de forma bastante didática pelos atores.
O Baixa Verde recebe cerca de 250 pessoas nos finais de semana e cobra R$ 25 por pessoa pela visitação. As apresentações teatrais devem acontecer sempre aos sábados – no momento estão em fase experimental – com a cobrança adicional de R$ 5, que serão revertidos para a companhia de teatro.
Geraldo Espínola afirmou que a construção dos chalés será feita em etapas. Na primeira delas serão construídos 10 chalés. Está em estudo um projeto de saneamento básico para a área. A previsão é de que em dois anos o projeto esteja concluído, com 25 chalés. “Queremos que as famílias sintam o clima da fazenda e descansem. Estamos buscando parceiros para o condomínio rural. O nome do condomínio será Baixa Verde, será trabalhada essa marca, que já está consolidada.”