
Baianas de máscara recebem hóspedes na chegada: cumprindo e fiscalizando os protocolos, Transamérica Comandatuba garante sensação de segurança para viajar na pandemia.
A frase “seguindo todos os protocolos” se tornou motivo de receio e desconfiança por parte dos mais cautelosos durante a pandemia de Covid-19, justamente pela dificuldade de estabelecimentos garantirem o cumprimento das normas estabelecidas. Para os resorts, uma das principais opções de quem decidiu viajar durante a pandemia, a necessidade de criar regras que funcionem na prática se tornou ainda maior, em meio a convivência em áreas comuns, atividades de lazer e diversas passagens por buffets ao longo do dia.
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Mais do que definir protocolos, o desafio é educar clientes para que os respeitem e fiscalizar quando não estão sendo cumpridos. É justamente nestes dois fatores que o Transamérica Comandatuba, na Bahia, intensificou sua atuação, para garantir um ambiente de risco reduzido e que transmita uma maior sensação de segurança aos hóspedes, principalmente os que viajam pela primeira vez desde o início da crise do coronavírus.
A primeira mudança significativa adotada pelo Transamérica foi a redução da capacidade máxima em mais de 30%, de 1.450 para 1.000 hóspedes, regra que se mantém atualmente mesmo sem restrições estaduais ou municipais. Nesta temporada de meio de ano, o resort está com uma média entre 700 e 800 hóspedes, o que representa cerca de 50% da capacidade. Uma área dos bangalôs é reservada para quarentena, para onde são encaminhados os casos suspeitos. No local o hóspede é servido com café da manhã, almoço e jantar.
O resort também modificou os processos de limpeza das acomodações, incluindo a esterilização do ambiente na troca de hóspedes. Na parte da alimentação, um destaque são as novas estruturas como os guarda-espirros, proteção de vidro que fica acima dos alimentos nos buffets. Outras alterações são o uso obrigatório de máscaras e luvas de proteção ao se servir nos buffets e a mudança do café da manhã para o restaurante Aldeia, que conta com as laterais abertas, para ampliar a circulação de ar.
A consciência dos profissionais também chama atenção para quem visita o resort. Camareiras, profissionais de recreação, manutenção, alimentação, jardinagem e motoristas que realizam o translado de passageiros dentro do resort ficam de máscara a todo o tempo, até mesmo os que trabalham mais afastados das áreas de maior movimento.
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FISCALIZAÇÃO E SELO SAFEGUARD
Mas o ponto central destas novas normas de segurança sanitária adotas pelo Transamérica passa pela fiscalização. O resort conta com uma equipe exclusiva para garantir o cumprimento de protocolos em todo o resort. Estes profissionais atuam nas áreas fechadas como academia, restaurantes e principalmente nos buffets de café da manhã, almoço e jantar. Além de solicitar o uso da máscara, a equipe também orienta hóspedes a usar luvas descartáveis e distribui máscaras para quem as esqueceu no quarto.
“Nosso maior desafio tem sido educar os hóspedes. Temos quase dez colaboradores somente para orientar os hóspedes sobre o uso de máscara e luva. Ficam nos buffets de manhã, a tarde e noite. Disponibilizamos quantas máscaras sejam necessárias para os hóspedes que esqueceram no quarto, para garantir que pessoas não se aproximem dos buffets sem máscara”, afirma Rodrigo Galvão, diretor do Transamérica Comandatuba. A distribuição de máscara não se restringe aos restaurantes. Em quase todos os pontos do resort é possível solicitar uma máscara, como na recepção e nas áreas de lazer.
Este conjunto de protocolos, higiene e fiscalização garantiu ao Transamérica Comandatuba o selo “Safeguard”, concedido pelo Bureau Veritas (BVQI), empresa internacional de certificação. O selo atesta que o empreendimento opera seguindo todos os protocolos sanitários.
Além da auditoria realizada para a concessão do selo, o resort também está sujeito a auditorias periódicas, uma comunicada e outra não, que tem como objetivo confirmar que os protocolos estão inseridos na rotina do resort. “Isso dá uma segurança adicional ao hóspede e garante que estamos cumprindo estes protocolos no dia a dia”, ressalta Rodrigo Galvão.

Rodrigo Galvão: “Viajar é seguro, o que não é seguro é não cumprir os protocolos”

Transamérica Comandatuba recebeu o selo SafeGuard por cumprir protocolos de higiene e segurança sanitária
HÓSPEDES E EXCEÇÕES
Galvão reforça a necessidade de reeducação dos hóspedes no atual momento, que contrasta o aumento da vacinação e a redução dos casos de Covid-19 com a ameaça da variante Delta.
“Temos três tipos de hóspede. Um acha que a Covid acabou e ele está invencível, e este que temos que ter mais atenção. Outro que está consciente. Vem e cumpre os protocolos e até nos comunica quando alguém não está cumprindo os protocolos. E um terceiro que ainda tem muito receio de viajar e está começando a sair de casa. Para todos esses temos que frisar que viajar é seguro, o que não é seguro é não cumprir os protocolos”, explica Rodrigo.
As exceções ao uso de máscara ficam por conta das piscinas, no horário das refeições e também da área de praia. “Não podemos ser hipócritas e falar que não há risco, mas os protocolos são para mitigar esses riscos. Na refeição a pessoa está sem máscara, mas está reduzindo o contato a sua família ou ao grupo. Na praia, não podemos exigir máscara sendo que as pessoas estão afastadas e a exigência ali não vai reduzir o risco em nada, mas vai afetar a experiência”, completa.

Área de praia é exceção na exigência do uso de máscara (Divulgação)