Apesar de nova queda, tráfego aéreo no Brasil tem ‘certa melhoria’ em maio, diz Iata

O tráfego doméstico da aviação comercial do Brasil apresentou uma queda de 44% em maio, uma certa melhoria em relação à queda de 60,9% registrada em abril versus abril de 2019, devido ao relaxamento das restrições de viagens. A capacidade caiu no mesmo nível (-44,2%), o que fez a taxa de ocupação crescer apenas 0,4 p.p e chegar a 82,1%. Os dados são da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), divulgados hoje (8).

Tráfego doméstico nos principais países

A demanda global de viagens domésticas e internacionais apresentou pequena melhora em maio de 2021 em comparação com o mês anterior. No entanto, o tráfego se mantém bem abaixo dos níveis pré-pandemia. A demanda caiu 62,7% em maio em relação a maio de 2019. Esse resultado representa uma melhoria em relação à queda de 65,2% registrada em abril de 2021 versus abril de 2019.

Já a demanda por viagens internacionais de maio ficou 85,1% abaixo do índice de maio de 2019, uma pequena melhoria em relação à queda de 87,2% registrada em abril de 2021 versus abril de 2019. Todas as regiões, com exceção da Ásia-Pacífico, contribuíram para esta tímida melhora. A demanda doméstica total caiu 23,9% em relação a maio de 2019, uma pequena melhoria em relação a abril de 2021, quando o tráfego doméstico teve queda de 25,5% versus abril de 2019.

Tráfego total nas principais regiões

“Começamos a ver resultados positivos com a abertura de alguns mercados internacionais para viajantes vacinados. A temporada de viagens de verão no hemisfério norte já começou. Mas é decepcionante ver que vários governos não agem de forma mais rápida no uso de dados para adotar estratégias de abertura de fronteira que ajudariam a retomar os empregos no turismo e reunir famílias”, disse Willie Walsh, diretor geral da Iata.