O secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, apresentou um balanço das realizações e obras entregues pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra) que beneficiaram a aviação comercial e civil e, consequentemente, seus profissionais e usuários. De acordo com Ronei, as medidas fizeram o setor aéreo evoluir e voltar a crescer, mesmo que ainda existam dificuldades causadas pela pandemia de Covid-19.
“Fizemos no primeiro semestre um leilão histórico, o maior do setor de aviação civil no país. Foi a 6ª rodada de concessões, com 22 aeroportos, quando contratamos mais de R$ 6 bilhões em investimentos”, destacou o secretário.
Segundo o secretário, os investimentos realizados desde o início do atual governo em aeródromos, com recursos públicos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), passam de R$ 1 bilhão. No primeiro semestre, por exemplo, a aviação regional recebeu mais de R$ 130 milhões do Fnac. Um dos equipamentos é o Aeroporto Internacional de Navegantes. Com mais de R$ 61 milhões investidos, o aeródromo teve a capacidade do terminal de passageiros triplicada e da sala de embarque, quintuplicada.
No Paraná, o Aeroporto Internacional de Novo Iguaçu teve ampliados o pátio de aeronaves e a pista de pouso, implantada a pista de taxiway e duplicado o acesso ao terminal. Ao todo, foram aplicados mais de R$ 69 milhões nas adequações, entregues em abril. “A expansão da pista do Aeroporto de Foz do Iguaçu vai permitir voos internacionais de longo curso [sem escalas] naquela cidade tão importante ao turismo brasileiro”, destaca Ronei.
O secretário também ressalta os investimentos tecnológicos no modal. No primeiro semestre, os testes do programa Embarque + Seguro 100% Digital, com uso de reconhecimento facial biométrico, chegaram ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (Confins) e Congonhas (SP), que entrou em operação simultânea com Santos Dumont (RJ).
Próximos passos: 7ª rodada de concessões
Estão previstas grandes entregas da aviação regional no segundo semestre do ano. Entre elas, uma série de obras no Aeroporto de Campo Grande (MS), que inclui novos terminal de passageiro, pista de pouso e pátio de aeronaves. Em Minas Gerais, os terminais de passageiros dos aeroportos de Uberlândia e de Montes Claros passam por modernização e ampliação. As obras seguem no aeródromo de Maringá (PR).
A Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) passou a estruturar a 7ª rodada de concessões, prevista para o primeiro semestre de 2022, com oferta de 16 aeroportos e estimativa de receber mais de R$ 5 bilhões em investimentos. Os principais terminais serão Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP).
“E, para realizar a 7ª rodada de concessões em 2022, temos um trabalho muito grande ao longo do segundo semestre deste ano, de preparação do edital, documentos jurídicos, estudos de viabilidade, encaminhamento ao TCU e uma série de iniciativas para fazer o leilão no início do ano que vem. Então, temos muito trabalho e muitas coisas boas vindo por aí”, concluiu.