
Assim como no leilão da quinta rodada, realizado em março de 2019, e o da sexta, previsto para março de 2021, o da sétima rodada também será dividido em blocos
O leilão do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, previsto para acontecer em maio de 2022, deverá ter lance mínimo de cerca de R$ 1 bilhão. Esta é a previsão do secretário de Aviação Civil, Ronei Saggioro Glanzmann, em entrevista ao jornal O Globo.
Assim como no leilão da quinta rodada, realizado em março de 2019, e o da sexta, que aconteceu em março, o da sétima rodada também será divido em blocos. Desta forma, o vencedor leva todos os aeroportos que compõe o respectivo bloco, uma estratégia do governo para que o interesse em grandes equipamentos, como é o caso de Congonhas, motive a aquisição de aeroportos de menor fluxo.
Ao todo serão três blocos. O primeiro é RJ-MG, que incluirá Santos Dumont (RJ), Jacarepaguá (RJ), Uberlândia (MG), Montes Claros (MG) e Uberaba (MG). O segundo é o Bloco SP-MS, que inclui Congonhas (SP), Campo de Marte (SP), Campo Grande (MS), Corumbá (MS) e Ponta Porã (MS). O terceiro bloco será o Norte II, com Belém (PA), Santarém (PA), Marabá (PA), Carajás (PA), Altamira (PA), Macapá (AP) e outros oito aeroportos regionais do Amazonas.
O secretário de Aviação Civil também destacou que o mercado doméstico está em franca recuperação após um momento mais crítico da pandemia, com cerca de 1,3 mil voos por dia — 62% do volume pré-Covid. Nas férias de julho, a previsão é de que a malha alcance a marca de 1,5 mil voos diários e que, na temporada de dezembro e janeiro, retome os 2 mil diários.