José Ricardo Botelho assumiu o cargo de diretor executivo e CEO da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta) em junho de 2020. No primeiro ano de atuação, pautou sua trajetória na organização, desde o início, pelo trabalho em conjunto com outras associações e governos, defendendo e difundindo os protocolos sanitários estabelecidos pela indústria sob a liderança da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) e alertando sobre regulamentações ineficazes que, neste momento, afetam ainda mais o setor.
“Continuaremos a trabalhar com todos os participantes do setor para fortalecer o caminho de recuperação e gerar informações relevantes. Temos uma agenda cheia em todos os comitês da ALTA e tarefas a cumprir com os países e seus governos nas áreas de segurança, meio ambiente, combustível, aeropolítica, fraude, compras e manutenção, entre outros assuntos. A Alta lançará em breve alguns novos produtos para seus membros e para interessados em dados e treinamento na região da América
Latina e Caribe”, disse.
Sobre a recuperação da aviação na América Latina e Caribe, a estimativa é a de que os mercados domésticos atingirão os níveis pré-pandêmicos em 2023, e que o mercado internacional da região tome um pouco mais de tempo, apenas em 2024. No entanto, segundo José Ricardo Botelho, tão importante quanto as projeções de recuperação, são as perspectivas de desenvolvimento.
“A ‘agilidade Covid’, termo cunhado por alguns consultores, tem nos permitido avançar com mais rapidez em tarefas complexas neste momento de pandemia e é uma lição que ficará depois da crise. As tecnologias foram desenvolvidas e implementadas de forma impressionante, tivemos a oportunidade de sentar em uma única mesa e otimizar os regulamentos, inúmeros processos foram aprimorados. Tenho certeza de que essa tendência vai continuar”, disse