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Aviação

Setor de aviação será menor e sem fusões na recuperação da pandemia, analisa CEO da Iata

Willie Walsh , CEO da Iata

Willie Walsh , CEO da Iata

Uma indústria menor e mais cautelosa sobre fusões e aquisições. Está é a previsão do CEO da International Air Transport Association (Iata), Willie Walsh, sobre o comportamento de curto prazo das companhias aéreas após a pandemiade Covid-19. Em entrevista a Reuters, Walsh destacou que o setor ainda sofre com aviões estacionados enquanto a recuperação da demanda ainda é lenta namaior parte do mundo.

“Será um setor menor. Não vamos recuperar toda a capacidade”, afirmou. “Será uma indústria mais cautelosa. Não espero ver atividades de fusões, principalmente porque a cautela prevalecerá com o dinheiro existente”, completou apontando a redução de frota edo quadro de funcionários de grande parte dasaéreas nos últimos meses.

Walsh, que é ex-CEO do International Airlines Group (IAG), uma holding da British Airways e Iberia e um dos maiores grupos aéreos do mundo, reforçou sua opinião sobre fusões e aquisições dizendo que gastar “recursos valiosos em dinheiro” seria muito arriscado neste momento de recuperação.

O executivo também apontou que acredita em uma consolidação do mercado por meio da redução das operações e de saída de alguns players do mercado, seja por falência ou outro motivo. Mas, em sua visão, mesmo este espaço deixado no mercado deve ser ocupado com cautela.

“Embora as companhias aéreas que sobreviverem irão preencher as lacunas deixadas por aquelas que faliram, elas terão que ter cuidado com a rapidez com que se reconstruirão”, finaliza Walsh.

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