
Segundo a CNC, apesar do “Dia das Mães”, a confiança do empresário do comércio caiu novamente em relação a abril
Apurado mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) apresentou redução de 1,2%, atingindo 91,3 pontos em maio. O índice aparece na zona de insatisfação (abaixo de 100 pontos) pela segunda vez consecutiva. Segundo a CNC, apesar do “Dia das Mães”, a confiança do empresário do comércio caiu novamente em relação a abril.
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, explica que os efeitos das medidas de restrição às atividades de comércio e de serviços podem ainda ser percebidos sobre o setor. Em especial com o ritmo da vacinação. Isso pode ter gerado dificuldade no aumento de circulação de pessoas, o que prejudica as compras presenciais.
“Mesmo com os incentivos do governo, como a nova rodada do auxílio emergencial, estamos falando de uma conjuntura econômica ainda complexa por causa da inflação e desemprego, o que afeta decisões e expectativas dos empresários”, completa Tadros.
Além das condições gerais da economia, a queda do índice pode relacionar-se com a baixa capacidade de reativação do consumo. Somam-se a esta situação a demora com a terceira fase do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e o atraso das medidas protetivas ao emprego, bem como o adiamento do pagamento de parcelas de empréstimos e débitos fiscais.