
Fundo foi muito utilizado pela hotelaria
No início da noite desta quinta-feira (29) o Conselho Monetário Nacional publicou uma resolução que está sendo muito comemorada por empresários de todo o País. Nela, ele autoriza a prorrogação de parcelas dos financiamentos realizados com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro- Oeste (FCO) para atender os setores e atividades mais afetados pela pandemia da Covid-19.
Inicialmente, tais parcelas deveriam começar a ser pagas em janeiro, uma vez que quando a linha foi lançada, em abril de 2020, previa-se o início dos vencimentos quando terminasse o estado de calamidade. Com taxa de juros acessíveis (2,5% ao ano), os recursos são provenientes dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO).
De acordo com a resolução, as instituições administradoras destes fundos podem prorrogar por até 12 meses as parcelas com vencimento entre 1º de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2021, incluindo as que já estão vencidas.

Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional
Tal notícia está sendo muito comemorada no Turismo por um setor em especial, a hotelaria. O presidente da ABIH Nacional, Manoel Linhares, destacou que esta alinha de crédito foi muito utilizada pela hotelaria e que vinha sendo demandado pelos seus pares para negociar junto ao governo federal para esta prorrogação. “Trabalhamos muito e conseguimos a paralisação do pagamento que teria que voltar agora em janeiro”, disse.
Linhares revelou que as negociações ocorriam desde janeiro e envolveram o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e tiveram apoio do ministro do Turismo, Gilson Machado Neto e da equipe do Ministério da Economia. “Se não fosse esta prorrogação muitos hotéis poderiam fechar”, destacou Linhares. “Salvamos hoje muitos empregos”, finalizou.