Na data em que se comemora o Dia da Terra, a Gol anunciou o compromisso de atingir emissões líquidas zero de carbono em 2050, iniciativa que a coloca como a primeira aérea da América Latina comprometida com este tipo de plano. Com esse pacto de longo prazo, a companhia tem por objetivo mitigar seu impacto ambiental como um todo, especialmente nos espaços aéreo e terrestre das localidades onde possui operações, e zerar o impacto nas mudanças climáticas globais.
Para o estabelecimento dessa meta, a companhia já vem trabalhando há mais de uma década em inúmeras questões relativas à sustentabilidade nos âmbitos Ambiental, Social e de Governança (ASG), versão em português da sigla ESG (Environmental, Social, Governance). Essa atitude envolve pesquisas, ações, campanhas, conscientização pública, capacitação de profissionais e, sobretudo, a legitimação de uma cultura organizacional que exprima um jeito de ser e fazer sustentável.
A redução das emissões de carbono em 2050 para a metade do que era emitido em 2005 é meta da ICAO (Organização da Aviação Civil Internacional) e, hoje, aceita pela indústria da aviação como uma contribuição aos intentos de descarbonização da economia emanadas da COP21 – 21ª Conferência do Clima, realizada em 2015, em Paris.
Essa redução é parte de três objetivos centrais da aviação civil: ganho médio de 2% de eficiência no uso dos combustíveis entre 2010 e 2020 (já atingido); crescimento neutro das emissões do setor a partir de 2020, implementado pelo instrumento CORSIA (Carbon Offsetting and Reduction Scheme for International Aviation); e redução de 50% das emissões do setor com referência ao ano base de 2005, cujos mecanismos de atingimento ainda não estão definidos.
“A estratégia da Gol para alcançar emissões líquidas de carbono zero até 2050 está focada na condução de melhorias operacionais e técnicas que reduzam as emissões de GEE (gases de efeito estufa), aperfeiçoando a eficiência do combustível e substituindo os combustíveis derivados do petróleo por alternativas com menor teor de carbono. Esperamos contar com mecanismos baseados no mercado, incluindo compensações de carbono a curto, médio e longo prazos, além da simplificação da infraestrutura e dos avanços tecnológicos necessários para permitir a transição para a aviação de baixo carbono”, diz Celso Ferrer, vice-presidente de Operações da Gol.