
Sede do Grupo TUI, na Alemanha
O Grupo TUI apresentou nesta quinta-feira (10) os resultados financeiros do seu ano fiscal 2019-2020, que mostram um prejuízo líquido de 3,14 bilhões de euros. O número contrasta com o lucro de 416,4 milhões de euros em lucros obtidos no ano anterior e reflete diretamente os impactos da pandemia de Covid-19.
No entanto, a gigante europeia do Turismo aponta que já vê uma “luz do fim do túnel” com boas perspectivas para 2021. “Estamos muito bem posicionados para retomar as operações em grande escala assim que as restrições forem suspensas e os destinos forem reabertos”, disse o CEO da TUI, Fritz Joussen.
Para enfrentar a pandemia e seus impactos, a TUI reduziu o seu quadro de pessoal em 32,4% além de contar com auxílio estatal no valor de 4,8 bilhões de euros. Por este motivo, a empresa anunciou que irá reduzir os custos anuais a partir de 2023 em 400 milhões de euros, em vez dos 300 milhões de euros anteriormente previstos.
Esta economia anual adicional de 100 milhões de euros será alcançada por meio da digitalização e redução da frota de aeronaves. “Medidas para reduzir custos e garantir liquidez e nosso modelo de negócios flexível ajudaram a orientar o grupo durante a crise. A TUI está pronta para uma retomada rápida e bem-sucedida das viagens assim que os destinos forem reabertos. As perspectivas de vacinas a partir do início do ano vai aumentar significativamente a demanda por férias de verão em 2021. Estamos prontos para um novo começo após a crise “, disse Joussen