
A sede da Boeing, em Chicago, estimou que os custos totais para que a fabricante resolva todas as questões pendentes com aéreas e funcionários chegue a US$ 5,6 bilhões
A American Airlines negocia com a Boeing uma compensação pela frota de 24 Boeing 737 MAXs que segue fora de operação desde março de 2019. Como resultado da suspensão das operações do MAX, a American Airlines cancelou centenas de voos, o que significou uma redução da receita de cerca de US$ 540 milhões no ano passado. A expectativa da aérea agora é de dividir os lucros da compensação com os funcionários da companhia. .
De acordo com um porta-voz da companhia aérea, a discussão com a Boeing passa pelo entendimento de como funcionaria essa compensação. Segundo ele, a fabricante entende que ela possa ser realizada através de pagamentos em dinheiro ou outras formas, como ajuda em treinamentos ou peças de reposição.
Para os funcionários da companhia, o prejuízo também foi significativo. Diversos pilotos, não apenas da American Airlines, mas também de outras aéreas, não receberam os salários referentes às viagens que fariam na frota cancelada. A Boeing está recebendo processos de sindicatos de algumas companhias. No caso da American Airlines, os pilotos deixaram na mão da empresa a resolução do problema.
A sede da Boeing, em Chicago, estimou que os custos totais para que a fabricante resolva todas as questões pendentes com aéreas e funcionários chegue a US$ 5,6 bilhões e demore mais que alguns anos. Além disso, não se sabe quando o B737 MAX volta a voar. A fabricante ainda está trabalhando em softwares a fim de conseguir a aprovação dos órgãos reguladores.