
A paralisação dos modelos para manutenção aconteceu após uma determinação de aeronavegabilidade emitida pela FAA no início de outubro
Na manhã desta quinta-feira (31), a Gol divulgou um relatório referente aos resultados do 3º trimestre de 2019. Na nota, a companhia aproveitou para falar sobre a influência da manutenção não planejada de onze aeronaves do modelo 737 Max. “Apesar da paralisação temporária do 737 MAX, a malha aérea da Gol vem apresentando um bom desempenho e as perspectivas financeiras para final de 2019 permanecem sólidas”, apontou o relatório.
A paralisação dos modelos para manutenção aconteceu após uma determinação de aeronavegabilidade emitida pela FAA no início de outubro. Cerca de 3% dos passageiros – que adquiriram passagens para viagens entre 10 de outubro de 15 de dezembro de 2019 – foram afetados pela paralisação e reacomodados em outros voos da própria empresa ou de parceiros. Com base na mais recente previsão da Boeing, a estimativa de retorno do MAX pelos órgãos reguladores competentes é para dezembro de 2019.
“Seguiremos com o plano de crescimento, gerenciando a flexibilidade do nosso planejamento de frota, que construímos ao longo dos anos. Isso nos permite ajustar o tamanho de acordo com a necessidade da companhia e do mercado, assim como nos possibilita uma rápida reorganização quando são necessárias interrupções temporárias no fornecimento”, comentou comentou Paulo Kakinoff, diretor-presidente da Gol. “Todos os procedimentos em relação ao 737 MAX estão sendo acompanhados tanto por nós quanto pelos principais órgãos reguladores da aviação mundial, o que reforça nossa confiança de que o 737 MAX representará uma das aeronaves mais seguras do mundo”, completou.