
A mudança na lei permite o governo utilizar aeronaves de companhias falidas dentro de uma espécie de administração especial
O governo britânico parece ter encontrado a solução ideal para repatriar ingleses que sofrerem problemas com suas companhias aéreas durante viagem ao exterior: utilizar aeronaves paradas de transportadoras que já faliram. E o Departamento de Transporte Britânico já prepara a mudança na lei que permitirá o estado utilizar aeronaves e tripulantes de qualquer companhia aérea falida para repatriar turistas que passarem por problemas fora do país.
A mudança na lei, que permite o governo utilizar aeronaves de companhias aéreas falidas numa espécie de administração especial, acontece logo após o Reino Unido “sofrer” para repatriar os mais de 150 mil ingleses que acabaram “ficando na mão” com a falência da Thomas Cook, afetando 600 mil passageiros em todo o mundo. A repatriação dos ingleses, finalizada com sucesso, envolveu 150 aeronaves e cerca de 700 voos charters, o que custou aos cofres públicos exatos US$ 126,2 milhões.