O mercado brasileiro de educação internacional cresceu 20,46% em 2018. Em 2018, foram 365 mil brasileiros que embarcaram para estudar fora. O total movimentado pelo setor foi de US$ 1,2 bilhão. Os destinos mais procurados são: Canadá, EUA, Reino Unido, Irlanda, Austrália e Malta.
“Malta aparece pela primeira vez entre os seis destinos mais procurados porque implantou a política do intercambista ter a possibilidade de estudar e trabalhar. É um ganho para a ilha, para nós, e para todos do setor de viagem de estudos no exterior”, comemora Maura Leão, presidente da Belta.
O Canadá lidera a primeira posição há 13 anos. Entre os aspectos que levam o estudante a optar por um destino estão: câmbio favorável, ser um país anglofalante, e que o local tenha qualidade de vida. A pesquisa identificou que 60% das pessoas que viajam são mulheres e que a maioria viaja sozinha.
Outro dado relevante é sobre a faixa etária, pessoas acima dos 40 anos estão fazendo mais intercâmbios, sejam eles culturais, educacionais, para aprender idiomas, e outros. “Em 2017 já tínhamos chegado na marca de 30 milhões de idosos no Brasil. Esse número só cresceu e ele também é refletido no setor de estudos no exterior. Afinal, esse público tem a tendência de já estar mais estável financeiramente e por isso podem fazer a tão sonhada viagem com intercâmbio que sempre quiseram fazer”, evidencia Maura.
A análise mostrou também que os cursos de idiomas, em primeiro lugar de língua inglesa, são os mais procurados seguido de cursos de idiomas com trabalho temporário e cursos de férias para teens (período de Julho e Janeiro). Os cursos de graduação aparecem em quarto lugar e em seguida vem o conhecido High School.
Apesar da maioria dos estudantes começarem a pesquisar pela internet e terem o primeiro contato com a agência de forma online, 67% deles concluíram a compra na loja física. O maior crescimento do setor veio das agências: 73,3% afirmaram que tiveram aumento na comercialização de produtos de intercâmbio.