O Brasil ocupa a 28ª posição na atividade turística mundial e cresceu apenas 16% entre 2005 e 2014, quase quatro vezes menos que o desenvolvimento mundial. Isso mostra uma baixa competitividade frente a outros países. Os dados foram apontados durante a palestra “Competitividade extrema: avance para evoluir”, ministrada por Luiz Carlos Barboza, da LCB Consultoria, na Vila do Saber da Abav.
Segundo a apresentação, os aspectos positivos do Brasil são apenas atrativos naturais, histórico/ culturais e a famosa hospitalidade. No sentido de ter políticas públicas efetivas, boa infraestrutura e profissionais qualificados, o país deixa a desejar. “A grande questão é a falta de reconhecimento do Turismo como setor importante para o desenvolvimento do país”, disse Barboza.
A falta de continuidade e as decisões totalmente “políticas” das gestões públicas impedem que o setor ganhe mais força, como explicou o palestrante. No mesmo sentido, as empresas privadas ficam limitadas e deixam de promover uma integração com outros setores. “A hotelaria, por exemplo, precisa pensar em uma conectividade com os restaurantes, atrações culturais e transporte do destinos. É esta coletividade que impulsiona o setor de verdade.”
Barboza finalizou o encontro falando da importância das entidades para reverter este cenário. “Conquistar mais associados, melhorar a promoção e incentivar a tal da integração são demandas que as entidades precisam atender para conquistar uma influência maior sobre o Turismo”, comentou.