A Marriott Internacional registrou renda líquida total de US$ 247 milhões no segundo trimestre de 2016, enquanto no mesmo trimestre do ano anterior o resultado foi de US$ 240 milhões. Os rendimentos da companhia hoteleira totalizaram US$ 3,9 bilhões no segundo trimestre de 2016 (no ano passado a receita foi de US$ 3,7 bilhões).
Já o lucro líquido ajustado totalizou US$ 265 milhões no mesmo período, um aumento de 10% em relação ao lucro líquido do segundo trimestre do ano anterior. Também foi registrado lucro por ação (LPA) diluído de US$ 0,96, contra US$ 0,87 no segundo trimestre de 2015. O LPA diluído em base ajustada foi de US$ 1,03, um aumento de 18.
O lucro líquido ajustado e o LPA diluído em uma base ajustada não incluem US$ 25 milhões (US$18 milhões após incidência de impostos e US$ 0,07 por ação diluída) de custos de transição e transações relativos à aquisição da rede Starwood. No dia 27 de abril de 2016, a empresa havia previsto lucro por ação diluído entre US $ 0,96 e $ 1,00 – valores que não incluem os custos de transição e transações relativos à aquisição da Starwood.
Arne M. Sorenson, presidente e CEO da Marriott International, comenta que, embora o desempenho dos hotéis tenha refletido o crescimento econômico mais lento, em geral, a demanda por lazer continuou forte.
“Prevemos um crescimento líquido por volta de 6,5% na distribuição de nossos apartamentos em todo o mundo, em 2016, apenas com as 19 marcas mais tradicionais do grupo”, conta. “Estamos animados para finalizar o processo de aquisição da Starwood Hotels & Resorts Worldwide nas próximas semanas. E estamos bastante animados com as perspectivas apresentadas pela combinação da Marriott com a Starwood”.
No segundo trimestre de 2016, a RevPAR global comparável das unidades aumentou 2,9 % (um aumento de 2,3% em dólares reais). A RevPAR global comparável no exterior aumentou 1,9 % (uma queda de 0,8 % em dólares reais) no segundo trimestre de 2016.
As taxas de administração simples e de franquia totalizaram US$ 421 milhões em comparação com os US$ 412 milhões gerados no trimestre do ano anterior. O aumento no período (ano a ano) reflete, em grande parte, uma RevPAR maior e o crescimento das unidades, compensado, em parte, pelos montantes de US$ 9 milhões em realização de receitas antecipadas, US$ 6 milhões em câmbio desfavorável e US$ 3 milhões em taxas de relicenciamento mais baixas.
As taxas de administração de incentivo em todo o mundo, no segundo trimestre, aumentaram 16% para o valor de US$ 94 milhões, principalmente devido às margens mais altas de RevPAR e de lucro das unidades próprias, bem como maior distribuição internacional, parcialmente compensadas pelos US$ 2 milhões em câmbio desfavorável. No dia 27 de abril, a empresa estimou uma receita total proveniente de taxas entre US$ 520 milhões e US$ 530 milhões. Porém, a receita total proveniente de taxas foi de US$ 515 milhões no trimestre, refletindo uma RevPAR perto do limite mínimo das projeções de crescimento de receita.
As receitas das unidades próprias e arrendadas, além de outras receitas, após dedução de despesas diretas, totalizaram US$ 72 milhões – no ano passado foram de US$ 60 milhões. O aumento no período anual reflete, principalmente, o melhor desempenho de uma unidade própria e de vários hotéis arrendados, incluindo os reformados recentemente.
Novos empreendimentos – A rede adicionou 80 novas propriedades ao seu portfólio de hotéis em todo o mundo no segundo trimestre de 2016 e quase 11 mil apartamentos – incluindo um na Macedônia, em Belarus e outro na Holanda.
Por outro lado, seis propriedades (549 apartamentos) deixaram de fazer parte da rede durante o trimestre. No final do período, o sistema de hospedagem da Marriott era composto de 4.554 propriedades e resorts em sistema de timeshare, em um total de mais de 777 mil.
O pipeline de desenvolvimento mundial da empresa totalizou 1.762 propriedades com mais de 285 mil apartamentos no final do trimestre, incluindo 608 hotéis com mais de 106 mil apartamentos em construção e 219 propriedades com aproximadamente 33 mil apartamentos aprovados para desenvolvimento, mas ainda sem contratos firmados.